O governo imperialista dos Estados Unidos atacou duramente o Brasil, acusando a política comercial do país de “protecionista”. Para o decadente império, epicentro da crise econômica e financeira mundial, as medidas adotadas pelo governo brasileiro de estabelecer algumas barreiras comerciais são “inconsistentes com os compromissos assumidos pelo Brasil”. A Casa Branca emitiu comunicado assinalando estar “perplexa” com o caminho adotado por Brasília.
O ministro brasileiro de Defesa, Celso Amorim, expressou a seu homólogo estadunidense, León Panetta, sua decepção pela decisão dos EUA de suspender a compra de 20 aviões Super Tucano, da empresa Embraer.
A crise financeira internacional e a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) aparecem entre os assuntos que serão covnersados na próxima segunda-feira (9) pelos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, e dos Estados Unidos, Barack Obama.
A subsecretária norte-americana interina de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional, Rose E. Gottemoeller, e o secretário assistente de Estado para o Escritório de Segurança Internacional e Não Proliferação, Thomas M. Countryman, estarão nesta segunda (5) e terça-feira no Brasil para várias reuniões com autoridades brasileiras.
A Força Aérea estadunidense vai comprar 20 aviões modelo A-29 Super Tucano fabricados pela Embraer. É o primeiro contrato da brasileira com a Defesa americana. O valor do negócio é de US$ 355 milhões – incluindo aeronaves e treinamento de mecânicos e pilotos responsáveis pela operação do avião. Com esse pedido, a Embraer chega aos 200 aviões modelo Super Tucano vendidos.
A presidente Dilma Rousseff e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversaram na terça-feira (20) sobre a crise econômica global. Eles avaliaram que é preciso aprofundar a discussão sobre os problemas que atingem principalmente a Europa antes da próxima reunião do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), marcada para novembro, em Cannes, na França.
Novo documento elaborado por uma força tarefa do Council on Foreign Relations voltou a gerar, em parte do debate nacional brasileiro, principalmente nas esferas mais próximas às políticas de alinhamento com os EUA, elevado otimismo.
Por Cristina Soreanu Pecequilo na agência Carta Maior
Foi um ultraje, um abuso, um desrespeito total ao povo brasileiro o fato de Obama ter usado o território brasileiro, e mais precisamente as dependências do Palácio do Planalto, durante audiência com a Presidenta Dilma, para dar as ordens de ataque com mísseis à Líbia! Não merece, em absoluto, o Prêmio Nobel da Paz, mas o da guerra!
por Beto Almeida*
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quinta-feira (17) que a visita ao Brasil do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no próximo fim de semana, deve representar, sobretudo, o estabelecimento de um novo patamar nas relações entre os dois países. Ele disse que o Brasil quer uma relação de igual para igual, sem confrontação.