O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vascancelos considera que o parecer apresentado pelo relator da Medida Provisória (MP) 881, deputado federal Jerônimo Goergen (PP/RS), consegue piorar o que já era ruim na proposta orginal. "É um ataque ainda mais agressivo à jornada de trabalho da categoria bancária", enfatiza o sindicalista
O discurso de que a reforma trabalhista seria capaz de gerar empregos foi um “equívoco”, na avaliação do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Batista Brito Pereira. Em julho, mês em que a sanção da nova lei trabalhista completa dois anos, o presidente do TST afirmou, em entrevista à BBC News Brasil, que a lei não é capaz de gerar novos postos de trabalho.
Acabou a manobra do governo Jair Bolsonaro (PSL) para asfixiar o movimento sindical. Como não foi votada na Câmara dos Deputados e no Senado, a Medida Provisória (MP) 873/2019 – que impedia o desconto em folha salarial da contribuição sindical – “caducou” nesta sexta-feira (28). “A articulação e a luta das entidades sindicais, juntamente com os parlamentares comprometidos com os interesses da classe trabalhadora, foram fundamentais e determinantes”, afirmaram as centrais, em nota.
Uma delegação de representantes dos trabalhadores brasileiros, liderados pelas Centrais Sindicais, levou à 108ª Conferência Internacional do Trabalho da OIT, em Genebra, um alerta sobre os frequentes ataques que a classe trabalhadora brasileira vem sofrendo.
Por Hora do Povo
Por Henrique Domingues*
Reportagem do Valor Econômico da última quinta-feira (21) aponta, através de dados e depoimentos que após a aprovação da reforma trabalhista, o Ministério Público do Trabalho (MPT) acusa empresas de abuso nas demissões "por acordo". Desde a entrada em vigor da reforma trabalhista, em novembro de 2017, até janeiro deste ano, 189,3 mil contratos foram encerrados usaram esse tipo de modalidade.
Em seu blog, o jornalista Leonardo Sakamoto lembra que por causa da Reforma Trabalhista, os trabalhadores da Vale vitimados pelo desastre causado pelo rompimento da barragem da Vale terão indenizações em valor limitado.
A agenda neoliberal de privatizações e ataque aos direitos trabalhistas é amplamente rejeitada pela população; é o que indica pesquisa do instituto Datafolha; segundo o levantamento, 60% são contra vender estatais, e 57%, contra a redução da CLT; nos últimos dias, evidenciou-se que as privatizações são alvo de controvérsia no seio do próprio governo Bolsonaro.
Com a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência da República, a expectativa é que 2019 seja um ano de muitos embates e resistência para impedir que retrocessos, sobretudo, para os trabalhadores brasileiros aconteçam. Parlamentares do PCdoB fizeram um balanço de 2018 e projetaram as lutas do próximo ano.
Por Christiane Peres
Desmonte da estrutura sindical e trabalhista representa afronta aos direitos de cidadão
Por Osvaldo Bertolino
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) apontou nesta quarta-feira (5), em Plenário, o aumento do trabalho informal no país, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na avaliação de parlamentares comunistas, o resultado da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17) do presidente ilegítimo Michel Temer foi o aumento de 2 milhões no número de trabalhadores informais. É um absurdo Bolsonaro querer aprofundar essa legislação a partir de 2019.