A tentativa do projeto neoliberal de destruir os sindicatos de trabalhadores com a “reforma” trabalhista sofreu um revés com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que acordos individuais têm efeito imediato e não podem ser alterados por sindicatos.
Vivemos um momento inédito de crise sanitária e humanitária provocada pela pandemia mundial da Covid-19, que impôs o isolamento social – que não se aplica ao enorme contingente de cidadãos brasileiros que não têm casa ou acesso ao sistema de saneamento básico, com agua encanada para lavar as mãos – com a inusitada paralisação das atividades econômicas e produtivas como medidas de preservação da vida e da saúde das pessoas.
Reforma trabalhista custou a proteção ao trabalhador, sobretudo a proteção sindical – mas não trouxe a farta geração de (bons) empregos que prometeu
Para Paulo Kliass, em um momento em que há recessão no horizonte e as famílias passarão dificuldades, manutenção do poder de compra é essencial.
Resistência unitária, ampla e afirmativa, com uma agenda democrática de valorização do trabalho e conteúdo social para salvar o País do descalabro, é o imperativo da hora presente
Votação da MP 905, que acaba com que ainda resta de direitos trabalhistas, é adiada para esta quarta-feira (11) e sindicalistas reforçam a mobilização.
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) pôs mais pressão sobre o Brasil, com um comitê independente voltando a criticar a “reforma” trabalhista adotada no governo de Michel Temer, apontando situação de riscos para indígenas no país e pedindo alternativa ao imposto sindical obrigatório, entre outros pontos.
A sociedade salarial sonhada por tantos progressistas e posta em prática com as lutas desde os abolicionistas na década de 1880 e dos tenentistas nos anos de 1920 sofreu forte impacto nas três últimas recessões econômicas.
Receita da contribuição passou de R$ 3,64 bilhões em 2017 para R$ 128,3 milhões em 2019
Desmonte da legislação trabalhista dificulta a abertura de ações por parte dos trabalhadores
Segundo especialistas, ainda que garanta salário e benefícios, o contrato intermitente é mais precário do que o modelo convencional
“As regras para o cidadão conseguir se aposentar estão bem mais duras”