A reforma trabalhista pode ser votada nesta terça (6), a partir das 10h, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Senadores da base do governo querem encerrar a votação do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), favorável ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017. Já os senadores de oposição apresentaram três votos em separado (relatórios alternativos), todos pedindo a rejeição integral do texto.
Perito independente sobre Dívida Externa e Direitos Humanos da ONU fala sobre as políticas de austeridades.
Por Juan Pablo Bohoslavsky*
A proposta de reforma trabalhista que tramita no Congresso Nacional em alta velocidade impede o debate necessário sobre o sistema de relações de trabalho no Brasil. Há consenso de que é preciso adequar o atual sistema às profundas transformações do mundo do trabalho, mas o modelo proposto está longe de ser unanimidade.
Por Clemente Ganz Lúcio*
Nesta segunda-feira (5) ou na terça-feira (6), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38 da reforma trabalhista deve ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. O movimento sindical, coordenado pelas centrais e confederações, concentra esforços junto aos 27 membros da CAE. As entidades tentam evitar o avanço da matéria, que agride os trabalhadores e ataca o custeio sindical.
Está prevista para terça-feira (6), a votação do PLC 38/2017, que trata da Reforma Trabalhista, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. O relator Ricardo Ferraço (PSDB/ES), fez a leitura do relatório na última terça-feira (29), onde se manifestou favorável à aprovação do texto vindo da Câmara dos Deputados.
Por Sônia Corrêa para o Portal CTB
O Centro Nacional de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES) realizará no dia 7 de junho, às 18h30, a palestra "A Conjuntura Nacional e os Impactos das Reformas do Governo Temer para os Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros", com Thomas de Toledo, no salão do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (SINTICOM), em Campinas-SP.
É ampla a pauta das Confederações de trabalhadores em reunião do Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) nesta quinta (1º), em Brasília. Segundo o coordenador Artur Bueno de Camargo, crescem as frentes de atuação em face dos ataques do governo, do Congresso e de entidades empresariais.
Foi aprovado no Senado, na quarta-feira, 31, ao apagar das luzes e fim da sessão, requerimento do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), e de Marta Suplicy (PMDB-SP) para que a tramitação da Reforma Trabalhista seja modificada.
Por Carlos Pompe
Dirigentes da Associação Nacional de Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) e diversos representantes de Amatras estiveram reunidos nesta quarta-feira (31) no Congresso Nacional em audiências com diversos parlamentares sobre as reformas previdenciária (PEC 287/17) e trabalhista (PLS 38/17) em curso no Parlamento.
Em nota técnica concluída no final de maio, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) afirma que a reforma trabalhista é o maior atentado contra os trabalhadores desde a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em 1943.
Por Railídia Carvalho
As centrais sindicais voltaram a se reunir, na tarde desta quarta-feira (31), com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, para tratar dos caminhos da tramitação do PLC 38/2017, que versa sobre a reforma trabalhista. Também participaram da reunião os senadores Paulo Paim (PT/RS), Hélio José (PMDB/DF) e Roberto Requião (PMDB/PR).
As centrais sindicais aprovaram na segunda-feira (29) a realização de uma nova greve geral, contra as reformas e o governo Temer, no final de junho, em data a ser definida, mas que ficará entre os dias 26 e 30. Embora alguns defendam 48 horas, o mais provável é que seja escolhido apenas um dia. A decisão deve sair na próxima segunda-feira (05), quando os dirigentes voltarão a se reunir, em São Paulo. Eles prometem um movimento mais amplo que o registrado em 28 de abril.