A Frente Brasil Popular (FBP), coletivo formado por entidades que têm atuado em defesa da democracia, marcou para a próxima terça-feira (11/07) uma vigília cívica, na Praça da Piedade, em Salvador, a partir das 14h, para acompanhar a votação no Senado da reforma trabalhista. O horário marcado coincide com o início previsto para a sessão em que os senadores vão votar a proposta.
Em redações, no palco de uma grande emissora de TV, nas repartições públicas, comércio, independente do cenário, o assédio moral perpetua-se. No caso das mulheres, que já recebem menores salários que os homens (1), a cultura machista torna o ambiente ainda mais vulnerável para ocorrer esse tipo de prática. A notícia ruim é que o quadro pode piorar com a reforma trabalhista do governo Temer, que atualmente tramita no Senado Federal.
Por Laís Gouveia*
Ainda nesta segunda-feira (10), a presidenta do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, deverá se posicionar sobre um mandado de segurança que pede a suspensão da tramitação da reforma trabalhista no Senado. A ação foi interposta pelos senadores do PT, que alegam que a proposta desrespeita artigo introduzido pela Emenda Constitucional (EC) do teto de gastos públicos, aprovada em dezembro do ano passado.
Depois de viajar pelo mundo ostentando apoio maciço do Congresso e dizendo fazer parte de um governo semi-parlamentarista, Temer tem visto sua base parlamentar derreter e ensaiar largá-lo ferido na estrada. O presidente é descartável e seu eventual sucessor, Rodrigo Maia, pode muito bem comandar uma das grandes missões patrocinada pela grande mídia e pelo alto empresariado: a reforma trabalhista.
Por João Filho*
Depois de viajar pelo mundo ostentando apoio maciço do Congresso e dizendo fazer parte de um governo semi-parlamentarista, Temer tem visto sua base parlamentar derreter e ensaiar largá-lo ferido na estrada. O presidente é descartável e seu eventual sucessor, Rodrigo Maia, pode muito bem comandar uma das grandes missões patrocinada pela grande mídia e pelo alto empresariado: a reforma trabalhista.
Por João Filho*
No período dos governos petistas o trabalho doméstico foi perdendo centralidade. Está aí a sua característica anticíclica. Quando todas as ocupações crescem e a economia retoma o dinamismo e o crescimento, o emprego doméstico tende a perder participação. Nas manifestações pró Impeachment, não raras vezes se erguiam cartazes denunciando o alto custo do trabalho doméstico.
Por Juliane Furno*, no Le Monde Diplomatique
Informações que circulam nos corredores do Congresso indicam a progressiva desidratação do governo golpista liderado por Michel Temer. No empresariado, o limite de sustentação do governo é a aprovação da contrarreforma trabalhista.
Por Adilson Araújo*
Diante da debandada tucana do governo Michel Temer, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), resolveu deixar claro que a sua defesa em permanecer no governo é um compromisso com as reformas e as medidas econômicas, não é com Temer.
A votação da reforma trabalhista ou Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017 marcada para a terça-feira (11) no Senado levou os movimentos sociais e sindicais a aumentarem a agenda de mobilizações em torno do Congresso Nacional. Os atos que acontecem neste final de semana e no início da próxima também pressionam a Câmara dos Deputados para que autorize o Supremo Tribunal Federal (STF) a julgar a denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.
O regime de urgência para a tramitação do PLC 38 foi aprovado no Senado Federal, na última terça-feira, 04 de julho. Tudo parece tentar conferir ares de legalidade à tramitação legislativa de um projeto que nasce viciado.
Por Valdete Souto Severo*, no Justificando
Relator do projeto de "reforma" trabalhista no Senado (PLC 38), o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), informou que deu parecer contrário a 178 emendas apresentadas para discussão em plenário. A votação do relatório será na próxima terça-feira (11), em sessão prevista para começar às 11 horas. No total, somadas as três comissões em que o projeto tramitou, o total de emendas chega a 864.
"Esta semana será a batalha decisiva, final, da votação da Reforma Trabalhista, dia 11, no Senado. Os direitos trabalhistas estão em jogo, uma conquista histórica sob ataque do Governo Temer e dos empresários. Não fujimos à luta: vamos a Brasília, pressionar os senadores, denunciar o objetivo cruel de acabar com a proteção ao trabalhador. Todos a Brasília no dia 11!". A conclamação é do coordenador-geral da Contee, Gilson Reis.