O Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST) lançará no dia 22 de agosto uma campanha para denunciar aos brasileiros os prejuízos que a reforma trabalhista representa para a classe trabalhadora. A informação foi passada pelo sindicalista Artur Bueno de Camargo, coordenador do FST, durante entrevista ao programa Repórter Sindical na Web. O tema da série é “Sindicalismo pós-reforma trabalhista”.
Uma das alterações mais prejudiciais da reforma trabalhista é a instituição do contrato intermitente, o trabalhador just in time. Nesta modalidade de contrato, o médico – que deverá ficar disponível 24 por dia – será solicitado a prestar seus serviços conforme as demandas especificas da empresa, hospital ou clínica em questão – é a uberização da profissão médica.
Por Tomás Rigoletto Pernías*, no Le Monde Brasil
O projeto que sustenta essa reforma trabalhista é social e politicamente medíocre, porque desconsidera que o processo civilizatório, no capitalismo, significou a estruturação de um mercado regulado na produção e distribuição dos resultados por instituições fortes, diálogo social e organizações representativas.
Por Clemente Ganz*
Eleição realizada em Canton, no estado do Mississipi (EUA), rejeitou a criação do sindicato dos trabalhadores da Nissan local. Dirigentes sindicais do United Auto Workers (UAW), Sindicato do setor automotivo nos EUA, denunciaram que a fabricante de automóveis japonesa usou de práticas antissindicais e racistas para impedir a organização dos trabalhadores.
Por Railídia Carvalho
A nova lei trabalhista que alterou mais de cem pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) começa a vigorar em novembro. Ao contrário do propagado pelo governo de Michel Temer, a legislação dá plenos poderes aos patrões contra os trabalhadores.
Na tarde da última terça-feira (8), o Comando Nacional dos Bancários apresentou à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), a proposta de Termo de Compromisso construída na 19ª Conferência da categoria. A proposta inclui proteção aos empregos e direitos, delimita os atos nocivos da reforma trabalhista e de outras que ainda tramitam no Congresso Nacional.
A presidenta eleita e afastada pelo golpe parlamentar, Dilma Rousseff, comentou em sua conta no Twitter nesta terça-feira (8) sobre "mais um direito roubado dos trabalhadores" após a aprovação da reforma trabalhista do governo Michel Temer.
Em contratos celebrados antes da nova lei da terceirização (13.429, sancionada por Michel Temer em 31 de março), prevalece o entendimento da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que veda a prática em atividades-fim das empresas e considera ilegal a contratação por empresa interposta (terceirizada) e não pelo tomador do serviço.
O movimento dos trabalhadores bancários se mantém vigilante após a realização da 19ª Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida no final de julho. Enquanto buscam formas de esclarecer a categoria sobre o impacto da reforma trabalhista, dirigentes também denunciam o conluio entre bancos privados e o governo de Michel Temer.
O impacto negativo provocado pela Reforma Trabalhista nas contas da Previdência foi apontado pelo presidente do Sinait, Carlos Silva, na audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado -CDH, nesta segunda-feira, 7 de agosto. “As reformas previdenciária e trabalhista, com foco nas contribuições e na gestão" foi o tema debatido por especialistas das duas áreas.
Os argumentos do governo de que a reforma Trabalhista seria boa para os trabalhadores e geraria empregos não convenceu a população em nenhuma região do Brasil, independentemente do gênero, renda, escolaridade ou faixa etária.
Maioria também rejeita negociação individual e presença de gestantes ou lactantes em locais insalubres.