Nesta sexta-feira (29), das 9h às 14h, o movimento "Brasil Metalúrgico" realizará Plenária Nacional dos Trabalhadores da Indústria de resistência contra o fim dos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários da classe trabalhadora e em repúdio às medidas antipopulares do governo e do Congresso Nacional. O evento acontecerá no CMTC Clube: Avenida Cruzeiro do Sul, 808, próximo à estação Armênia do metrô (Linha 1-Azul), São Paulo/SP.
O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC), Aroaldo Oliveira da Silva, denuncia que o setor patronal está “enrolando” nas negociações, à espera de que a reforma trabalhista entre em vigor, no dia 11 de novembro. Para o dirigente, os trabalhadores estão enfrentando um verdadeiro ataque a direitos consolidados em convenção coletiva.
Na sexta-feira 29, os sindicatos metalúrgicos darão um passo adiante animador após tantos recuos recentes. Pela primeira vez, os grupos deixarão de lado as históricas divergências ideológicas e as preferências partidárias para anunciar uma aliança inédita: o apoio mútuo às negociações salariais e da convenção coletiva e a adoção de um calendário de manifestações contra a reforma trabalhista.
Por Sérgio Lirio para Carta Capital
O movimento Brasil Metalúrgico amplia as ações em defesa dos direitos, pela integridade das convenções coletivas e contra as agressões da reforma trabalhista de Temer. Na sexta (29) a categoria realiza Plenária Nacional, a partir das 9 horas, no CMTC Clube, na avenida Cruzeiro do Sul, 808, Armênia, São Paulo.
Os defensores das reformas trabalhistas costumam argumentar que é importante flexibilizar as relações de trabalho para que o empresário tenha maior capacidade de ajustar sua estrutura de custos às oscilações da demanda.
Por Marcelo P.F.Manzano*
Empresas já estão usando as novas regras trabalhistas para precarizar a situação dos trabalhadores. Com a nova lei de terceirização e as mudanças na legislação, companhias consideram que não precisam garantir os direitos dos empregados. O exemplo mais recente é o da rede de lojas Riachuelo. A empresa é acusada pelo Ministério Público do Trabalho de deturpar a terceirização e, por esse motivo, responde a uma ação civil pública.
Com este artigo, inicio uma série de textos elaborados a partir de debates e palestras que realizei sobre a reforma trabalhista, buscando formas de sistematizar e contextualizar os problemas e enfrentar o desafio de pensar caminhos a serem trilhados pelo movimento sindical em cenário extremamente complicado.
Por Clemente Ganz*
A campanha nacional "Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor", lançada dia 5 de setembro pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores, em Brasília, intensifica a mobilização por todo o País na luta para barrar a aplicação da Lei 13.467/17 (reforma trabalhista) e o avanço das medidas neoliberais do governo Temer, como a "reforma" previdenciária.
“Uma campanha nacional de coleta de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) foi lançada em todo o Brasil no último dia 7. A meta é coletar 1,3 milhão de assinaturas para barrar o que julgamos ser um dos maiores e mais cruéis ataques aos direitos da classe trabalhadora em nossa história. O material será unificado em um documento a ser entregue à Câmara dos Deputados”.
Por *Wil Pereira
Na opinião do consultor e jornalista, Marcos Verlaine, do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o movimento Brasil Metalúrgico é atualmente a iniciativa do movimento sindical que pode se contrapor à reforma trabalhista de Temer. “Se com a CLT que protegia o trabalhador havia resistência do empresário agora se agrava com a lei que desequilibra para o empregador”, comparou Verlaine.
Por Railídia Carvalho
As primeiras palestras da tarde do Encontro de Lideranças Sindicais realizado nesta segunda-feira (18), na sede da CTB, tocou em questões centrais da ordem capitalista que vem se impondo no Brasil e no mundo e dos desafios do movimento sindical diante desta conjuntura.
A nova legislação trabalhista, sancionada em julho por Michel Temer, ainda não está consolidada. Diversas nuances da reforma Trabalhista dependerão de análises a partir da interpretação da lei. Esta é análise de juristas que participam nesta quinta (14) e sexta-feira (15) do “Seminário Reflexões Sobre a Reforma Trabalhista”, realizado no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná, em Curitiba.