Centrais Sindicais e os movimentos sociais brasileiros saíram às ruas na manhã desta sexta-feira (10) para denunciar em protestos unificados a reforma trabalhista de Michel Temer, considerada o maior ataque aos direitos dos trabalhadores em 74 anos da criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A Lei sancionada por Temer entra em vigor neste sábado (11) desequilibrando em favor dos empresários as relações de trabalho.
Nesta sexta-feira (10) de protesto contra a reforma trabalhista de Michel Temer, todas as centrais sindicais do país se reuniram na praça da Sé em São Paulo. Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) afirmou no ato: “Estamos contra o maior assalto praticado contra a classe trabalhadora". A partir de amanhã (sábado) o trabalhador chega ao trabalho sendo ameaçado. Não vamos permitir”, declarou. A reforma entra em vigor neste sábado(11).
“Vai funcionar da mesma forma que o fast food”, explica dirigente da categoria.
Entra em vigor no próximo sábado a reforma trabalhista elaborada pelo governo Temer e aprovada pelo Congresso. Trata-se de um dos maiores retrocessos civilizatórios já implementados no país. Michel Temer age como um Juscelino Kubitschek às avessas.
Por Wadson Ribeiro*
Pesquisa aponta que eleitorado mais insatisfeito com parlamentares que aprovaram nova legislação está na Região Sudeste (86%), maior colégio eleitoral do país.
A proposta de reforma trabalhista aprovada em julho e que entra em vigor no próximo dia 11 de novembro é rejeitada por 81% dos brasileiros. A ampla maioria, 67%, considera que a “reforma” só é boa para os patrões e outros 15%, que não é boa para ninguém. Os números são do instituto Vox Populi.
O programa do governo de Michel Temer de reformar a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e a Previdência Social unificou os movimentos sindicais brasileiros que prosseguem nesta sexta-feira (10) com a agenda unitária de resistência á política de retirada de direitos do governo federal. As entidades e movimentos buscam fortalecer os protestos às vésperas da entrada em vigor da reforma trabalhista, aprovada no Senado e sancionada por Temer.
Entra em vigor no próximo sábado (11) a reforma trabalhista elaborada pelo governo Temer e aprovada pelo Congresso. Trata-se de um dos maiores retrocessos civilizatórios já implementados no país.
Por Wadson Ribeiro*
Pesquisa CUT-VOX Populi divulgada nesta quinta-feira (9) confirma a rejeição dos brasileiros com a reforma trabalhista do governo Temer, que já foi sancionada e cujas regras entram em vigor no próximo sábado, dia 11.
Na opinião do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, está demonstrado que o golpe apoiado pelo empresariado contra a presidenta Dilma Rousseff prejudicaria os trabalhadores e os mais pobres. A observação do dirigente faz parte do Especial Reforma Trabalhista desta semana do Portal Vermelho. A convite do Portal representantes das seis centrais de trabalhadores enviaram artigos sobre a reforma que passa a vigorar neste sábado (11).
O Especial Portal Vermelho sobre a Reforma Trabalhista publica mais um artigo sobre os impactos da reforma sobre as relações de trabalho no Brasil. Nesta quinta-feira (9), o texto é do secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. Todas as centrais reconhecidas pelo Ministério do Trabalho enviaram artigos a pedido do Portal. Os textos estão sendo publicados todos os dias até sábado (11), quando entra em vigor a reforma trabalhista.
CTB, CUT, CSB, UGT, Força Sindical e Nova Central convocam ato na capital paulista na sexta (10), o Dia Nacional de Mobilização. A atividade começa às 9h30 com uma concentração na Praça da Sé. Às 10h30, manifestantes saem em caminhada até a Avenida Paulista.