Em vigor desde o dia 11 de novembro, o contrato de trabalho intermitente, ou o chamado “bico”, uma das formas mais precárias de contratação prevista na nova Lei Trabalhista, é reprovado por 60% dos trabalhadores e trabalhadoras em todo o país, aponta a última rodada da pesquisa CUT/Vox, realizada entre os dias 9 e 12 de dezembro, e que entrevistou 2.000 pessoas, em 118 municípios de todos os estados e do Distrito Federal.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (15) a Síntese de Indicadores Sociais 2017. A pesquisa constatou que realmente o Brasil voltou ao Mapa da Fome como disseram os pesquisadores da Organização das Nações Unidas (ONU).
A Folha de S.Paulo publicou neste domingo uma reportagem em que mostra os efeitos negativos da precarização do trabalho nas contas da Previdência.
Pelo menos dois gigantes do setor, Grupo Pão de Açúcar e Magazine Luiza – já anunciaram que estudam adotar a jornada 12×36.
Virou notícia nesta quarta-feira (13) o caso da bancária que moveu processo contra o banco Itaú em Volta Redonda (RJ) e foi condenada pela 2ª Vara da Justiça do Trabalho do município a pagar R$ 67, 5 mil reais para a instituição financeira. A decisão foi baseada na reforma trabalhista que determina que aquele que perder o processo na Justiça paga as despesas. Augusto Vasconcelos, dirigente dos bancários da Bahia, afirmou que a cobrança é inconstitucional.
Por Railídia Carvalho
A reforma trabalhista de 2017 foi mais prejudicial à educação que qualquer mudança curricular. Acabaram com o pensamento crítico e com a carreira ao mesmo tempo, e ainda com qualquer esperança de emancipação pela educação.
Por Luis Fernando Vitagliano*, Brasil Debate
Recuperação econômica se consolida na Espanha, mas brecha entre ricos e pobres aumenta; estima-se que 20% da população espanhola se afasta da classe média devido ao emprego precário. Desemprego e precariedade são frutos da reforma trabalhista que inspirou a brasileira de Temer
Em editoriais raivosos, a mídia privada – nos dois sentidos da palavra – tem confessado o seu temor diante das batalhas jurídicas que eclodirão com a vigência da “deforma” trabalhista. Ela inclusive já declarou guerra aos procuradores e juízes do trabalho, em mais uma abjeta campanha de calúnias.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
Estudioso das transformações do mundo do trabalho, José Dari Krein, professor do Instituto de Economia da Unicamp e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho, é um forte crítico da reforma trabalhista que entrou em vigor em 11 de novembro. Em entrevista publicada pela Carta Capital, Dari Krein diz que a reforma tem o objetivo exclusivo de atender as empresas e ignora a construção de uma sociedade decente.
A reforma trabalhista no Brasil faz parte de uma estratégia global do capital e da oportunidade que agentes econômicos e políticos encontraram para fragilizar o movimento sindical e a força dos trabalhadores. É preciso superar a perplexidade e não acreditar em milagres. Se não forem enfrentados com determinação e inteligência, os efeitos da mudança poderão ser nefastos
Por Clemente Ganz Lúcio*
Decisão liminar da juíza Larissa Lopes no Rio de Janeiro favorável a trabalhadores sinaliza uma luz no fim do túnel para frear demissões em massa com base na reforma trabalhista, declarou ao Portal Vermelho Magnus Farkatt, advogado trabalhista e assessor jurídico da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Em dois casos recentes, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a Justiça do Trabalho não aplicou a reforma trabalhista.
Por Railídia Carvalho
Vitória na defesa pelos direitos trabalhistas e pela educação. Na noite desta quinta-feira (7), a Justiça do Trabalho suspendeu as demissões de 1.200 professores iniciadas pela Estácio nesta terça-feira (05). De acordo com informações da revista Época, a medida é válida para os municípios do Rio, de Paracambi, Itaguaí e Seropédica.