Apesar da propaganda oficial, estoque de empregos com carteira assinada é menor do que o de maio de 2016, quando Dilma foi afastada. E contratados seguem ganhando menos que demitidos.
Além dos recordes de desemprego, a Reforma Trabalhista de Temer rendeu novo destaque ao Brasil: a inclusão, pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), numa lista de 24 países suspeitos de violarem os direitos dos trabalhadores. O organismo não condenou o Brasil ainda, mas pediu mais informações sobre a nova legislação, o que deve ser encaminhado à OIT até novembro.
Por Christiane Peres
A recente greve dos caminhoneiros e as mudanças que estão acontecendo na estrutura produtiva do país, além de explicitar bem o que é o mercado, mostraram o alto custo que pode ter para a sociedade brasileira o desmonte dos sindicatos. A combinação da submissão da Petrobras à lógica do mercado, por um governo sem legitimidade e capacidade de negociação, com uma representação questionada pela própria categoria protagonista da greve paralisou o país.
Por Marco Weissheimer
A campanha nacional dos bancários começa nesta quarta-feira (13). Depois de uma jornada de preparação que envolveu debates regionais nos estados e uma conferência nacional unificada, com 627 delegados representantes de trabalhadores de bancos públicos e privados – encerrada no domingo (10) –, o Comando Nacional da categoria entrega à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a sua pauta de reivindicações.
Por Paulo Donizetti de Souza
Em reunião nesta terça-feira (12) com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, sindicalistas reafirmaram a necessidade de revogação da reforma trabalhista implementada pelo governo de Michel Temer. Na opinião dos dirigentes das seis centrais presentes, a nova lei trabalhista precarizou as relações de trabalho e não criou empregos, como prometido.
Por Railídia Carvalho
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) cobrou novas explicações do governo brasileiro sobre a reforma trabalhista, depois das críticas e acusações de "jogo político" feitas na última terça-feira pelo ministro do Trabalho, Helton Yomura, na 107ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra.
Os professores da rede privada de São Paulo aprovaram uma nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nessa quarta-feira (6). Mediado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o acordo garante a manutenção de direitos, reajuste de 3% e Participação nos Lucros ou Resultados (PLR) de 15%. A assembleia foi realizada na sede do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP).
As centrais sindicais brasileiras divulgaram nota nesta quinta-feira (7) criticando a postura agressiva do ministro do Trabalho, Helton Yamura, aos técnicos da Organização Internacional do Trabalho (OIT) durante sessão na Comissão de Aplicação de Normas da entidade internacional. “Equivocado e infeliz”, foram as palavras usadas para definir a participação do representante do governo brasileiro. Yamura atacou os técnicos sem se ater ao descumprimento das convenções da OIT pelo Brasil.
O despacho em que o ministro do STF, Edson Fachin, opina contra o fim da Contribuição Sindical foi elogiado pelos sindicalistas, mas em contrapartida mereceu uma reação irada dos meios de comunicação monopolizados pela burguesia.
Representantes dos trabalhadores reforçaram denúncia contra a reforma trabalhista brasileira nesta terça-feira (5) durante a 107ª Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra (Suíça). Debate na Comissão de Aplicação de Normas Internacionais do Trabalho da OIT analisa a inclusão do Brasil entre os 24 países violadores de normas internacionais do trabalho. Relatório sobre o debate é aguardado para ser divulgado nesta quinta-feira (7).
Após fortes mobilizações, maior assembleia da história da categoria, atos públicos e manifestações apoiadas por pais e alunos, os professores da rede privada do Estado de São Paulo ainda aguardam o desfecho da campanha salarial, cuja data-base é 1º de março.