De acordo com o Datafolha, 63% afirmam que os funcionários públicos não são respeitados. Para 55%, os servidores, por regra, não têm boas condições para atender o cidadão.
Ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, garantiu que a estabilidade será mantida: “protege o Estado”
Para o deputado Celinho Sinttrocel (PCdoB), governo Zema mostra mais uma vez descompromisso com o debate, o diálogo e a democracia
A degradação dos serviços públicos e a desvalorização dos servidores são os efeitos concretos das políticas neoliberais impostas pelos governantes nas três esferas.
São tantos conflitos, prejuízos, incertezas, abusos, impotências que parecem não haver salvação. Afinal, quem deve segurar este “B.O.”?
Denuncia José Péres Debelli, presidente da Associação Nacional dos Empregados Fiscais e dirigente nacional da CUT-Chile, demonstrando a que foi reduzido o país com a onda neoliberal
“É preciso valorizar a ampla unidade entre as entidades do funcionalismo público, as Centrais Sindicais e os movimentos populares, deixando nossas diferenças de lado, para atuar nas ruas, nas redes sociais e na pressão parlamentar contra a Reforma Administrativa (PEC 32)”, diz Thiago Duarte Gonçalves.
Deputados rechaçam necessidade de aprovação da PEC 32 para garantir recursos para auxílio à população carente e criticam caráter eleitoreiro do novo programa social de Bolsonaro, que substituirá o Bolsa Família.
Com falsas promessas de gerar empregos, a reforma Trabalhista completa quatro anos de vigência. O mesmo golpe retorna com a reforma Administrativa
Um dos objetivos dos deputados contrários ao projeto é evitar uma ruptura entre as categorias do serviço público
Seriam R$ 20 milhões por deputado, o que, já estimado, daria a “bagatela” de R$ 6,16 bilhões do dinheiro público para tentar garantir os votos necessários à aprovação. A verba seria liberada por meio de recursos de emendas do relator do PLOA/2022 – Projeto de Lei Orçamentária para 2022, o deputado Hugo Leal (PSD/RJ). Os possíveis agraciados seriam parlamentares do Centrão e da base do presidente da República.
Segundo cálculos do observatório criado pela Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, o autoritário presidente da Câmara, Arthur Lira (PP/AL), não conseguirá alcançar margem de segurança para aprovação do texto.