O pesquisador do grupo Cultura Digital e Democracia da Universidade de Brasília (UnB), Paulo Rená, disse que as grandes empresas não podem ser colocadas como “vigias” dos conteúdos divulgados pelos usuários de internet. A opinião dele foi compartilhada pelos demais convidados da audiência pública realizada nesta terça-feira (17) na comissão especial da Câmara que discute o projeto que estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil.
A comissão especial que debate a proposta de marco civil para a Internet definiu seu cronograma de atividades, que incluirá seminários em seis cidades, além de duas audiências públicas na Câmara dos Deputados. O objetivo da comissão, ao analisar o projeto de lei que cria novas regras para a Internet, é promover o debate com a sociedade da forma mais ampla possível.
O 2º WebFor – Forum de Comunicação Digital, promovido pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, será aberto às 19 horas desta sexta-feira (13), em Fortaleza (CE), com a palestra do ex-ministro José Dirceu. O encontro, que prossegue até domingo (15), reúne público usuário de blogs e demais redes sociais para debater a democratização da comunicação.
Agora está confirmado: O III Encontro Nacional de Blogueir@s ocorrerá em Salvador, Bahia, nos dias 25, 26 e 27 de maio. A estrutura do evento, que deve reunir cerca de 500 ativistas digitais de todo o país, já está quase toda montada.
Hoje, ao falar em comunicação dos trabalhadores, logo aparece a pergunta sobre o papel das redes sociais. Duas posições se confrontam como sendo contrárias e excludentes. Uns desvalorizam a tradicional comunicação do tio Gutemberg: livro, jornal, revista, cartilha e por aí vai e afirmam que a onda é redes sociais: twitter, facebook, blog e os cambaus.
Por Vito Giannotti*
Um dia após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de proibir campanha eleitoral no microblog Twitter antes do dia cinco de julho do ano eleitoral, políticos e jornalistas usaram o próprio site para criticar a norma. O receio é em torno do julgamento sobre o que configuraria uma campanha eleitoral. “A minha experiência pessoal mostra que o TSE não sabe definir bem o que é campanha eleitoral”, critica a deputa Manuela D’Ávila (PCdoB-RS).
No Festival da Canção da TV Record, na década de 60, o então jovem Caetano Veloso cantava em um dos versos de “Alegria, Alegria” uma estrofe em que se perguntava: “Quem lê tanta notícia?”.
Por Antonio Tozzi*
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu que a propaganda pelo Twitter está proibida até 5 de julho. A maioria dos ministros do TSE entendeu que a legislação brasileira que veta antes de julho as propagandas de pré-candidatos em meios como rádio e TV também impede a veiculação de mensagens eleitorais antecipadas no Twitter.