Catadores do antigo lixão de Gramacho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, contarão a partir desta sexta-feira (22) com o primeiro polo de reciclagem de lixo do Brasil. O polo foi inaugurado nesta sexta. Na primeira etapa do projeto, cerca de 140 catadores terão à disposição dois galpões voltados para o recebimento, triagem, enfardamento e estocagem de resíduos para venda.
Através de atividades culturais, educacionais e ambientais, a Associação Fábrica Cultural apoia e desenvolve ações para defesa, elevação e manutenção da qualidade de vida do ser humano e do meio ambiente na região da Península de Itapagipe, em Salvador. Desde 2008, a Fábrica, Organização Social (OS) sem fins lucrativos, mantém um empreendimento econômico solidário de metareciclagem do lixo tecnológico, que beneficia 2.880 pessoas entre 18 e 30 anos.
Pesquisa do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea) mostra que existem mais de 380 mil destes profissionais no Brasil e, em média, eles ganham acima do salário mínimo. O Sudeste concentra 41% dos trabalhadores. A pesquisa ainda aponta que os negros representam 66% dos catadores.
Enquanto o passe livre no transporte público ainda é uma realidade distante no Brasil, na China, mais precisamente em Pequim, a gratuidade no metrô está quase declarada: você pode pagar sua passagem com garrafas PET.
Em 2013, o Brasil celebra pela primeira vez o Dia Nacional da Reciclagem, a ser comemorado nesta quarta-feira (5/6), mesma data em que é festejado o Dia Mundial do Meio Ambiente. Na Bahia, a Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) tem muito a comemorar. Nos últimos sete anos, foram investidos R$ 20 milhões nos segmentos da coleta seletiva e da reciclagem para fortalecer os coletivos de catadores e as redes formadas a partir dessa cadeia produtiva.
A coleta seletiva ainda enfrenta gargalos para se tornar abrangente no país, como determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que entrará em vigor na segunda metade do ano que vem. A avaliação foi feita por André Vilhena, diretor do Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre), fórum que reúne 38 grandes empresas nacionais e multinacionais desde a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio 92.
Com o objetivo de implantar ou ampliar os programas de coleta seletiva de lixo reciclável nas 12 cidades sede da Copa do Mundo de 2014, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) ofereceu aos municípios uma oportunidade irrecusável: o banco propõe doar o dinheiro para os projetos por meio do seu Fundo Social.
A Prefeitura Municipal de Crateús através da Secretaria de Meio Ambiente (Semam) comunica que a partir desta segunda-feira, dia 4 de fevereiro, o caminhão da coleta seletiva que antes passava três dias por semana no centro comercial, agora passará de segunda a sexta, a partir das 16h30.
A Prefeitura de Crateús através da Secretaria de Meio Ambiente e da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Recratiú) informam que continuarão a parceria para a realização do Programa de Coleta Seletiva. Em 2012 a iniciativa coletou 120 toneladas de materiais recicláveis.
Um dos maiores desafios dos prefeitos recém-eleitos será implantar a política de resíduos sólidos, prevista na Lei nº 12.305/2010. Muitos deles sofrerão pressão sobre esse tema logo na posse, porque os prazos previstos pela legislação estão correndo e precisam de muitos preparativos para ser atendidos, sob pena de responsabilização pessoal dos prefeitos.
Por Wladimir Antonio Ribeiro
O modelo das parcerias público-privadas (PPPs) pode viabilizar a reciclagem de lixo no país, diminuindo gastos para as prefeituras e gerando oportunidades para empresas. Pela sistemática defendida por especialistas, como o presidente do Instituo Brasil Ambiente, Sabetai Calderoni,o modelo de centrais de reciclagem poderia ser implantado na maior parte do país, até 2014. O prazo é o mesmo estipulado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos para o fim dos lixões.
O economista Sabetai Calderoni, presidente do Instituto Brasil Ambiente e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável, declarou neste sábado (17), que se o lixo domiciliar tivesse tratamento adequado, poderia gerar recursos da ordem de US$ 10 bilhões ao país por ano, dinheiro suficiente para beneficiar a população brasileira com cestas básicas e um plano habitacional.