Quino foi um semeador incansável de ideias “incorretas”, isto é, rebelde; não satisfeito com isso, ele também era um teimoso cultor das utopias
Pode até ser clichê citar Che Guevara para falar sobre a partida do Quino, o cartunista argentino que morreu na última quarta-feira (30), mas o fato é o que pai da Mafalda foi incisivo em sua crítica social sem jamais perder a ternura. A pequena prodígio, do alto de seus eternos seis anos, expressou as angústias dos que são capazes de se indignar com as injustiças do mundo e hoje, passado meio século de seu nascimento, está mais atual que nunca – infelizmente.
Um dos mais importantes artistas gráficos da história e criador de uma das personagens mais queridas das histórias em quadrinhos.