A China parabenizou nesta terça-feira (21) a decisão do Irã de suspender o enriquecimento de urânio a 20 por cento nas usinas de Natanz e Fordow, para cumprir o acordo interino atingido em Genebra.
O Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) começaram a implementar o acordo nuclear assinado com o Grupo 5+1 após a chegada no sábado (18) ao país persa de Massimo Aparo, funcionário de alto escalão desse organismo da ONU.
Se o Irã se senta à mesa de diálogos, os países estrangeiros não devem crer que têm o caminho livre para apresentar as suas expectativas ilegítimas.
O embaixador sírio na Organização das Nações Unidas (ONU), Bashar al-Yafari, instou nesta segunda-feira (16) o organismo mundial a pôr em sua agenda o caso das armas de destruição em massa do regime israelense.
Uma analista política do Centro de Ação Internacional criticou as recentes sanções impostas pelos Estados Unidos contra o Irã por seu programa nuclear e qualifica a medida de um verdadeiro “ato de guerra”.
As declarações anti-iranianas de algumas autoridades estadunidenses pretendem satisfazer o regime de Israel, afirmou o presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Externa do Parlamento iraniano, Alaedin Boruyerdi.
A natureza pacífica do programa nuclear do Irã foi confirmada pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que afirma não ter encontrando nenhum desvio dessas atividades em suas inspeções completas. A informação foi divulgada neste domingo (08) pelo presidente do Irã, Hasan Rohani, em seu Twitter.
Inspetores da ONU visitaram uma usina iraniana, neste domingo (8), ligada a um reator de água pesada que supostamente poderia produzir combustível para uma bomba nuclear, atendendo uma oferta inicial de Teerã para abrir seu programa nuclear para maiores investigações.
O presidente do Irã, Hassan Rohani, revelou que seu país planeja construir uma segunda usina nuclear na província de Bushehr. A informação foi divulgada neste domingo (1º/12) pela agência de notícias iraniana Fars.
O acordo alcançado em Genebra entre o G5+1 com o Irã sobre o programa nuclear do país persa é para muitos o início de um novo período de bipolaridade no mundo, em que os Estados Unidos não poderão impor seus preceitos, como o fez até pouco tempo atrás, desde o desaparecimento da União Soviética.
Por Patricio Montesinos*, em Cubadebate
Depois de cinco dias de intensas conversações sobre o programa nuclear iraniano, o país persa e o Grupo 5+1 (G5+1) chegaram a um acordo na madrugada deste domingo (24) em Genebra. O G5+1 é formado pelos países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU – Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França – mais a Alemanha.
Depois de cinco dias de intensas conversações sobre o programa nuclear iraniano, o país persa e o Grupo 5+1 (G5+1) chegaram a um acordo na madrugada deste domingo (24) em Genebra. O G5+1 é formado pelos países membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha. Segundo o site iraniano em espanhol Hispan TV, o acordo foi o resultado de um procedimento baseado no respeito mútuo entre as duas partes, apesar de que os diálogos foram duros.