Parlamentares da oposição na Câmara criticaram a política ambiental do governo Jair Bolsonaro, que foi classificada como "desastrosa" e lesiva à preservação da floresta amazônica e à soberania nacional.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
Fazendeiros bolsonaristas formam grupo no WhatsApp para coordenar o “dia do fogo” no Sul do Pará.
Por José Carlos Ruy
A Agência Espacial Europeia alerta que, sob o governo Jair Bolsonaro (PSL), os incêndios na região da Amazônia quadruplicaram. Os dados se referem aos incidentes de janeiro a agosto de 2019, comparados aos dados do mesmo período de 2018.
“O patrimônio da Amazônia – que pertence à toda população brasileira e deveria ser explorado de forma racional em benefício da atual e das futuras gerações – vem sendo saqueado por madeireiros, pecuaristas e garimpeiros e seus compradores brasileiros e estrangeiros. O governo não conta, mas a região já está integrada ao capitalismo global. Ou seja, já foi ‘internacionalizada’.”
Por Leonardo Sakamoto
Depois do anuncio feito pelo presidente da França, Emmanuel Macron¸ de uma ajuda dos países do G7 de aproximadamente R$ 91 milhões para combater queimadas na Amazônia, Bolsonaro voltou a hostilizar o líder francês nesta segunda-feira (26).
A crise instalada no governo Jair Bolsonaro (PSL), com a escalada de críticas da comunidade internacional aos incêndios na Amazônia, provocou uma divisão no Planalto nos últimos dias. O núcleo militar voltou a ganhar força ao conduzir uma mudança de rumos no discurso do presidente. Em contrapartida, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, ficou isolado, sem papel relevante no processo de “redução de danos”.
A cientista política e especialista em relações internacionais, Ana Maria Prestes*, analisa os acontecimentos que se sobressaem no cenário internacional. E nesta segunda-feira (26), o principal assunto em pauta continua sendo as queimadas na Amazônia e as atrapalhadas do presidente brasileiro Jair Bolsonaro.
Uma nova estatística desmente o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e revela o caráter predatório de seu governo. A seis dias do final de agosto, a quantidade de incêndios no mês já superou a média histórica dos últimos 21 anos. Segundo dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelados neste domingo (25), foram registrados 25.934 focos de queimadas na Amazônia nos primeiros 25 dias do mês. A média para o mês completo (31 dias) é de 25.853 focos.
Desmatamento, pecuária e extração ilegal de madeira estão entre as causas do número recorde de focos de incêndio na maior floresta tropical do mundo.
Por Ana Magalhães, Daniel Camargos e Diego Junqueira
O Brasil já vive o recorde de queimadas, até dia 19 de agosto foram registrados 72.842 focos de calor, representando um aumento de 83% em relação a 2018. Ainda, os alertas de desmatamento também cresceram na Amazônia, chegando a ser 65% maior em julho deste ano em comparação a julho de 2018, segundo o SAD, sistema de monitoramento do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).
Por Annie Castro
Manifestações em diversas cidades do Brasil e do mundo deram a largada, nesta sexta-feira (23), para uma expressiva onda internacional de repúdio à política do governo Jair Bolsonaro (PSL) para o meio ambiente. A mobilização para os protestos – já esperada diante dos últimos registros de queimadas e desmatamento na Amazônia brasileira – ganhou mais força com as desastradas e irresponsáveis declarações do presidente após a repercussão do caso.