Suzane Pereira da Silva viu o seu destino mudar com as políticas de inclusão social que Lula e Dilma promoveram ao longo dos últimos 13 anos. Cursando medicina na faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, a jovem relata ao Portal Vermelho a importância dos programas estudantis que promoveram, muitas vezes, o ingresso de uma primeira geração ao ensino superior.
Por Laís Gouveia
Com o anúncio nesta segunda-feira (24) de que o governo interino Temer não abrirá novas vagas no Pronatec, Fies e ProUni, um ciclo de nação alicerçada na soberania, educação e inovação tecnológica se encerra no Brasil e abre precedentes aos retrocessos semelhantes ao desmonte educacional promovido nos anos 90 por Fernando Henrique Cardoso.
Por Laís Gouveia
Para milhares de jovens o sonho do acesso ao ensino superior acabou nesta segunda-feira (23). Após anunciar cortes no Bolsa Família e no Minha Casa, Minha Vida, o governo interino de Michel Temer (PMDB) mandou suspender outras iniciativas sociais das gestões Lula e Dilma: os programas de incentivo à educação e à profissionalização, como Pronatec, ProUni e Fies, que não devem abrir novas vagas este ano.
A cineasta Anna Muylaert, diretora do filme “Que horas ela volta”, dedicou o prêmio recebido pela produção às “Jéssicas” reais (homens e mulheres) que hoje estão na universidade e ao ex-presidente Lula e à presidenta Dilma, que agradeceu no perfil do Twitter. “De 13 anos para cá, a cara das universidades mudou. Hoje está mais plural, colorida, democrática – como deve ser”, disse a presidenta.
Em premiação do jornal O Globo, nesta quarta-feira (23), a cineasta Anna Muylaert dedicou o prêmio ao ex-presidente Lula e à presidenta Dilma pelas políticas de acesso à educação. O filme mostra, entre outros aspectos, as oportunidades que a filha de uma empregada doméstica teve para estudar. No discurso, Ana contou que o filme a colocou em contato com pessoas que se identificaram com a personagem Jéssica e que são os primeiros da família a entrar na universidade.
Treze internos do sistema penitenciário cearense foram selecionados pelo Programa Universidade Para Todos (Prouni) e ganharam bolsas em cursos de graduação e tecnológicos em faculdades particulares do Estado. Entre os aprovados, oito são internos das grandes unidades prisionais da Região Metropolitana de Fortaleza e alunos da EEFM Aloísio Leo Arlindo Lorscheider. Todos eles ganharam bolsas integrais. Os outros cinco são da Cadeia Pública de Aracati.
A lista com os nomes dos candidatos pré-selecionados a bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) já está disponível na internet. O resultado da primeira chamada pode ser acessado na página do programa, na Central de Atendimento, pelo telefone 0800-616161 e nas instituições de ensino participantes.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou nesta sexta (22) que a queda de cerca de 4% na oferta de bolsas por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni) deve-se à reprovação da qualidade de 97 instituições de ensino superior que estão sob supervisão do Ministério da Educação (MEC).
As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni), do primeiro semestre de 2016, estarão abertas de 19 a 22 de janeiro. Ele oferece bolsas de estudo em cursos de instituições privadas de ensino superior. O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 25 de janeiro e o da segunda chamada, em 12 de fevereiro. Para participar, é preciso ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015.
Esta segunda-feira (20) é o último dia para participar da lista de espera do Programa Universidade para Todos (ProUni). A lista será usada pelas instituições de ensino para ocupar as bolsas que não foram preenchidas nas etapas anteriores.
Os estudantes que não foram pré-selecionados para as bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni) podem, a partir desta sexta-feira (17), participar da lista de espera do programa. A lista será usada pelas instituições de ensino para ocupar as bolsas que não foram preenchidas nas etapas anteriores. O prazo para participar da lista de espera vai até segunda-feira (20).
O Ministério da Educação desvinculou quatro mantenedoras de instituições de ensino superior do Programa Universidade para Todos (ProUni) porque não comprovaram a quitação de tributos e contribuições federais.