As manifestações nos EUA intensificam-se após mais uma morte de um cidadão norte-americano negro, Rayshard Brooks, com dois tiros nas costas disparados pela polícia de Atlanta. A explosão de revolta e indignação à escala de massas na principal potência imperialista merece uma profunda análise. Pela sua dimensão e impacto na situação política interna dos EUA; pelas suas repercussões internacionais; e pelas instrumentalizações e manobras de que já está a ser alvo, dentro e fora dos EUA. Por Ângelo Alves.
Após várias noites de repressão contra manifestantes que participavam dos protestos antirracistas nos EUA, policiais de uma delegacia de Seattle abandonaram o prédio e moradores proclamaram as imediações como uma Zona Autônoma.
“Pode haver mil maneiras de ‘tornar a América grande novamente’, mas se fingir ignorante sobre a verdade dos fracassos sociais e buscar estratégias para transferir a culpa nunca será uma delas.”
A onda de protestos que tem percorrido os EUA de ponta a ponta tem um significado muito profundo. Por Albano Nunes.
A desestalinização nos anos 1950 e o colapso do campo soviético concorreram para que as práxis progressistas se transformassem. Por Diego Pautasso, para a Revista Tensões Mundiais*
Com a revolta nacional sobre a execução pública de George Floyd e o uso da força militar por Trump na Praça Lafayette, em Washington, o país entrou em um período extremamente perigoso. A violência policial racista institucionalizada, sempre presente, está agora no centro da crise econômica provocada pelo COVID. Por Joe Sims, da Direção Nacional do Partido Comunista dos Estados Unidos.
Ameaças de repressão e ofensas contra os manifestantes são algumas das reações de Trump e Bolsonaro aos protestos de rua contra seus governos. A resposta da extrema-direita estadunidense e brasileira às manifestações em defesa da democracia é o tema do comentário semanal de Walter Sorrentino, secretário de relações internacionais do PCdoB. Assista.
Os protestos nos Estados Unidos contra o abuso policial devem ser ouvidos e atendidos, se o país quiser emergir de sua trágica história de racismo, violência e desigualdade, alertou a ONU nesta quarta-feira (3).
Com a onda de repressão, ao menos 4.400 manifestantes foram presos e ao menos seis pessoas já morreram nos atos
Um ato de racismo extremo destampa a panela de pressão, reúne milhões contra Trump e põe em xeque a ultradireita