O presidente Michel Temer disse nesta quarta-feira (21), em discurso de abertura da 47ª Reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado Conselhão, que recebeu a informação do governo norte-americano de que a sobretaxa de 25% sobre produtos siderúrgicos não será aplicada ao país enquanto as conversações não forem concluídas.
O presidente Michel Temer afirmou nesta quarta-feira (14) que aposta no diálogo com os Estados Unidos para tentar retirar o Brasil da lista de países que terão de pagar uma sobretaxa ao aço importado pela indústria norte-americana. Caso as negociações não avancem, o Brasil vai entrar com uma representação contra a política norte-americana na OMC (Organização Mundial do Comércio) junto com outras nações que sofreram prejuízos com a medida.
Segundo o economista Michael Hudson, a probabilidade de a política de Trump de taxar o aço importado dar certo está próxima de zero.
Segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, o Brasil foi o país mais afetado com a super taxação do produto pelo presidente norte-americano, Donald Trump. O maior exportador é o Canadá, que ficou de fora da lista de países atingidos pela medida. O plano de Trump, que era atingir a China, acertou no Brasil.
O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, disse que o Brasil apresentará recursos em dois órgãos do governo dos Estados Unidos contra a decisão do presidente Donald Trump de sobretaxar as importações de aço e alumínio, e que vê chances de o Brasil não ser atingido pela medida.
Os liberais brasileiros estão empenhados em destruir a sua economia, e em alguns momentos contam com o precioso apoio de desenvolvimentistas. A destruição liberal começou em 1990 quando o mecanismo de neutralização da doença holandesa que estava embutido no sistema comercial foi desmontado.
Por Luiz Carlos Bresser-Pereira
O Diário do Povo, jornal do Partido Comunista da China, publicou no dia 24 de fevereiro um artigo no qual é reforçada a oposição ao protecionismo.
Os Estados Unidos devem ser mais prudentes ao usar medidas de defesa comercial no setor de aço, pois isso prejudica os interesses das empresas norte-americanas e de outros países, disse nesta terça-feira (28) o Ministério do Comércio da China.
A tradicional intervenção da representação brasileira na cerimônia de abertura da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) foi recheada de assuntos importantes e polêmicos. Em 25 de setembro passado, a leitura do discurso foi realizada pela própria Presidenta Dilma e respondeu a uma série de pontos estratégicos relativos à inserção de nosso país no complexo jogo da diplomacia internacional.
Por Paulo Kliass*, na Carta Maior
Em artigo, o assessor da Liderança do PT no Senado, Marcelo Zero, traz dados da Global Trade Alert, prestigiado centro internacional de estudos sobre comércio, que desmente argumento da oposição e da mídia de que medidas recentes anunciadas pelo governo brasileiro estimulam o protecionismo comercial.
O governo do Brasil reagiu às críticas dos Estados Unidos, que condenaram o que chamam de protecionismo brasileiro. Em protesto à afirmação, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, enviou na quinta (20) carta ao embaixador Ron Kirk, representante para o Comércio dos Estados Unidos. No texto, o chanceler diz que os norte-americanos são os principais responsáveis pelas barreiras impostas, por exemplo, aos produtos agrícolas.
O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, se declarou preocupado com o que considera um "forte avanço do protecionismo", provocado em particular pelo "uso abusivo" de medidas antidumping.