O mercado iniciou 2013 reduzindo a perspectiva para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano a 3,26%, ante 3,30% na semana anterior, mostrou pesquisa Focus do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (7).
Um olhar mais atento sobre os indicadores da economia brasileira nos leva a concluir que falta justificativa ao quadro recentemente pintado pelo noticiário econômico, carregado nas tintas com nuvens escuras e prenunciando chuvas e trovoadas no final do período. Para a época do ano, fosse a previsão meteorológica, teria grandes chances de acerto, mas para o destino da economia, está fadada ao fracasso.
Por Walter Pinheiro*
A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (20), durante anúncio do pacote para o setor aeroportuário, que 2013 será um ano de resultados das ações feitas pelo governo em 2012 para diminuir o custo Brasil, tornar a economia mais competitiva e estimular investimentos.
O mercado financeiro reduziu mais um vez a expectativa de crescimento da economia para este ano, que passou de 1,03% para 1%. A retração na produção industrial também foi revista, de 2,27% para 2,32%. Aumentou o pessimismo também para as estimativas de crescimento em 2013.
O fraco resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre deste ano reforçou a percepção de que o crescimento médio da economia nos primeiros dois anos do governo Dilma Rousseff ficará abaixo de 2%, inferior à expansão de 4,5% observada anualmente entre 2004 a 2010.
Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central (BC) reduziram, pela segunda semana seguida, a projeção para o crescimento da economia, este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país, este ano, caiu de 1,52% para 1,50%. Para 2013, a projeção oscilou de 3,96% para 3,94%.
A economia brasileira teve queda de 0,52% em setembro na comparação com o mês anterior, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, no 3º trimestre, o indicador aponta alta de 1,15%.
O governo quer a destinação de 100% dos royalties advindos dos novos contratos da exploração de petróleo para a educação pública brasileira, como meio de viabilizar o patamar de 10% do Produto Interno Bruto para o setor, como deixaram claro a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da Educação, Aloizio Mercante, nesta semana.
A presidenta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Wasmália Bivar, disse nesta quarta-feira (19) que as alterações na metodologia estão previstas para serem divulgadas entre o fim de 2014 e início de 2015.
O mercado reduziu a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) pela sétima semana seguida e projeta alta de apenas 1,57% neste ano, segundo divulgação do boletim Focus, do Banco Central, desta segunda-feira (17). Na semana passada, a previsão era de 1,62%. Para 2013, a estimativa permanece em 4%.
De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, nesta sexta-feira (14), o nível de atividade econômica do país iniciou o segundo semestre deste ano em alta.
O Produto Interno Bruto (PIB) do país ficou em 1,2% no acumulado dos últimos quatro trimestres, quando comparado com os quatro trimestres imediatamente anteriores.