Fonte do Ministério da Economia admite possibilidade de retração econômica no primeiro trimestre.
Economistas já vislumbram recessão para a economia brasileira
Um relatório do Banco Mundial indica que a desaceleração da produtividade é a “mais acentuada, mais longa e mais ampla até o momento”, com base em dados que remontam quatro décadas.
Segundo Marco Rocha, da Unicamp, em um cenário de desemprego elevado como o brasileiro, crescimento dessa ordem é “catastrófico”.
O economista Paulo Kliass comenta sobre o PIBinho, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro que cresceu apenas 1,1% em 2018 em relação ao ano anterior. Para Kliass: “Se não houver mudanças expressivas na política econômica, provavelmente em 2019, iremos ter um repeteco desse PIBinho”.
Se não bastasse a lentidão nacional em inovação, que leva os concorrentes com economias mais dinâmicas a colar nos calcanhares do Brasil, a desvalorização do real diante do dólar está ‘encolhendo’ o PIB. Com risco de o país perder um lugar entre as 10 maiores economias do mundo para a Coréia do Sul, Austrália ou Rússia.
Enquanto o governo ilegítimo anuncia uma nova peça de propaganda com versões adocicadas da nossa dura realidade para fazer crer que o golpe está melhorando a vida dos brasileiros, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou dados do seu Monitor do PIB que sinalizam uma queda de 0,4% da produção no trimestre terminado em abril deste ano.
Por Adilson Araújo*
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% em 2017, resultado divulgado nsta quinta (1º) pelo IBGE e esperado pela maioria dos observadores. Foi o primeiro resultado positivo depois de duas retrações seguidas, de 3,5% e 3.6%, mas ainda longe de indicar alguma recuperação consistente, além de concentrado exclusivamente na agropecuária (13%), já que os serviços pouco avançaram (0,3%) e a indústria não andou (0%). Além disso, um importante indicador, de investimentos, caiu em relação a 2016.
Todas as unidades da federação registraram queda no Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, o que aconteceu pela primeira vez, segundo informou hoje (16) o IBGE. A pesquisa mostra também manutenção da concentração de riqueza e de desigualdades pelo país, ainda que um pouco menores na última década e meia.
A discussão a respeito da situação econômica atual no Brasil tem sido no mínimo excêntrica, pois parece resultar de certa confusão que se generaliza, muitas vezes, da inadequada interpelação do fato (a realidade econômica) por versões (narrativas) produzidas nas distintas análises sobre a realidade. Sobre a recessão econômica (o fato), por exemplo, não tem havido, em geral, maiores discordâncias entre analistas.
Por Marcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual
É um quadro difícil, mas há um horizonte do ponto de vista econômico para a recuperação. Esta é a avaliação de 2016 para o economista e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Marcio Pochmann, presidente da Fundação Perseu Abramo (FPA).
Seguindo uma trajetória de crescimento, o Nordeste superou 2013 e destoou do resto do Brasil, alcançando crescimento, em 2014, de 3,7%. As informações foram retiradas do Índice de Atividade Econômica do Banco Central.