Informação é da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE. Recuo foi puxado pela queda de 8,4% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias.
Dados do IBGE mostram que as altas de preços, que vão onerar o consumidor na ponta da cadeia, não se restringem aos alimentos.
Como sair desse buraco? Os caminhos podem ser múltiplos, mas sem que se recupere o domínio sobre os centros de decisão nenhum caminho levará a lugar algum.
Por Paulo Cannabrava Filho*
A produção industrial brasileira despencou 10,9% em maio na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (4). Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção caiu 6,6%.
Dois projetos que visam derrubar o aumento da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a os concentrados usados na produção de refrigerantes, foram aprovados, nesta quarta-feira (20), na Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ).
A cada dia, a divulgação de novos indicadores ajuda a desmentir o discurso do governo Michel Temer, que faz alarde celebrando o que considera um bom resultado da economia. Nesta quarta (09), foi a vez de o IBGE mostrar que a produção industrial caiu 0,1% em março, com recuo em oito das 15 regiões pesquisadas. No mesmo dia, o dólar disparou e chegou a R$ 3,60 pela primeira vez em dois anos.
Termômetro da tão propalada recuperação da economia, a produção da indústria brasileira caiu em seis dos 14 locais pesquisados entre julho e agosto, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na passagem do sétimo para o oitavo mês deste ano, a produção industrial do país registrou recuo de 0,8%.
Atividade de produtos alimentícios puxou resultado do mês para baixo. No ano, setor automobilístico mostra melhora.
Dados divulgados nesta terça (1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a produção da indústria brasileira ficou estável na passagem de maio para junho, na série com ajustes sazonais.
A produção industrial brasileira cresceu 0,8% de abril para maio, no segundo resultado positivo seguido, de acordo com o IBGE. Segundo o instituto, que divulgou os resultados nesta terça (4), todas as atividades econômicas e 17 dos 24 ramos pesquisados registraram crescimento, com destaque para os 9% de alta na produção de automóveis e caminhões, taxa mais alta desde dezembro.
Atividade cresceu em relação a março, mas na comparação com abril do ano passado teve a queda mais intensa dos seis últimos meses. Em 12 meses, diminui 3,6%, em ritmo menor de retração.
A discussão a respeito da situação econômica atual no Brasil tem sido no mínimo excêntrica, pois parece resultar de certa confusão que se generaliza, muitas vezes, da inadequada interpelação do fato (a realidade econômica) por versões (narrativas) produzidas nas distintas análises sobre a realidade. Sobre a recessão econômica (o fato), por exemplo, não tem havido, em geral, maiores discordâncias entre analistas.
Por Marcio Pochmann*, na Rede Brasil Atual