Entrevista de Ciro Gomes, no Jogo do Poder, em setembro de 2009 explica a participação de José Serra, do PSDB, nos oito anos de Governo FHC e como o tucano vendeu São Paulo.
Como governador, o presidenciável tucano, José Serra, abriu nove praças de pedágio apenas em 2009. É quase uma nova praça de pedágio por mês. Já são 117 em todo o estado. As tarifas elevadas e o abuso de rodovias privatizadas deu a Serra a alcunha de "Zé Pedágio". Sua administração, também chamada como a "farra dos pedágios", foi criticada por Heródoto Barbeiro, em entrevista no programa "Roda Viva". Misteriosamente, no dia seguinte às críticas, Heródoto deixou a emissora do programa.
Numa decisão unipessoal, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu o andamento de dezenas de ações que visavam anular a privatização da Companhia Vale do Rio Doce. A decisão atende um pedido da empresa, hoje um poderoso grupo privado.
No microblog twitter, o candidato da oposição à presidência da República José Serra (PSDB) reafirmou, na madrugada desta quarta-feira (28) que não é verdade que irá “privatizar o Banco do Brasil”. Este tema tem sido tratado pelos tucanos como um calcanhar de Aquiles para a candidatura oposicionista. O PSDB chegou a elaborar uma cartilha para municiar sua militância de argumentos na defesa das privatizações realizadas nos dois governos FHC.
A Companhia de Saneamento e Água do Estado do Pará (Cosanpa) está na mira das privatizações. Na quarta-feira (30) a Câmara Municipal de Belém foi cenário de bate boca entre aqueles que são favoráveis a os contrários a terceirização do serviço de captação, tratamento e distribuição de água na capital. O prefeito de Belém, Duciomar Costa (PTB) tenta na próxima semana convocar uma sessão extraordinária para apreciação e votação da matéria que vem gerando polêmica e insatisfação na população.
“Sou a testemunha viva da bomba solta sobre os trabalhadores na preparação das privatizações”. A declaração é da deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) ao explicar que a lógica das demissões era parte da política de entrega das empresas estatais ao capital.
Vítima era contratado de uma empresa terceirizada que realizava o trabalho. Tragédia evidencia a precarização que representam as terceirizações.
O ex-tesoureiro do presidenciável da oposição, sua filha, seu genro e um dublê de primo, doador e ex-sócio de José Serra: eis alguns dos personagens do livro que o jornalista Amaury Ribeiro Jr., que deve ser lançado logo depois da Copa, em capítulos, na internet. E eis um bom motivo para a ofensiva iniciada pela Veja sobre o suposto dossiê da campanha da candidata de Lula, Dilma Rousseff. A introdução da obra de jornalismo investigativo já está disponível. Veja a íntegra.
A concessionária paulista Comgás, maior distribuidora de gás natural do país, privatizada pela gestão psdbista, recebeu prazo de 90 dias para renegociar valores de gás natural com a Petrobras e enquadrar a tarifa para consumidores residenciais, comerciais e industriais ao critério adotado em outros estados.
A proposta de transformar a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) em uma sociedade anônima, defendida pelo presidente da empresa, Carlos Henrique Custódio, foi rechaçada pelos trabalhadores e por parlamentares da Frente Parlamentar em Defesa dos Correios. O assunto foi tema da audiência pública realizada nesta terça-feira (18), na Câmara. O coordenador da Frente, deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), manifestou preocupação em reunir sugestões para solucionar o problema da crise na empresa.
Passados 14 anos da privatização do setor energético paulista o e apenas dois dias do apagão produzido pela multinacional norte-americana AES-Eletropaulo – que deixou o centro da capital paulista sem luz por quase oito horas, o plenário Franco Montoro, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, foi palco quinta-feira (13) da audiência pública “Chega de pagar para ficar no escuro”.
Diga-me com quem andas e direi quem és. O velho ditado popular serve muito bem para demonstrar o quanto o pré-candidato do PSDB a presidência da República, José Serra, tem em comum com o ex-presidente FHC. Embora tente afastar FH de seu palanque, a equipe de campanha de Serra é a mesma escalada para os governos de FH— prova cabal de que muito longe de ser o pós-Lula, como anda dizendo, Serra é, na verdade, a volta das privatizações e do desemprego, marcas dos governos de FHC.