Ato em Brasília denuncia prejuízos da privatização e pressiona governo Lula a manter controle sobre a ex-estatal no STF.
Solicitação ocorre em meio à busca de acordo proposta por ministro após questionamento da AGU quanto à desproporcionalidade entre as ações que a União detém e seu direito a voto
Nova manifestação enviada ao STF pede suspensão do modelo de privatização e cobra espaço do governo no conselho
Mobilização pede a destituição do Conselho e da Diretoria da Eletrobras. Áudios mostraram que a empresa é controlada pelo grupo que quebrou as Americanas e a Light
EletroGolpe: Áudio revela que o Grupo 3G, mesmo com participação acionária mínima, controla a Eletrobras. Modelo de privatização tirou o controle da União e permitiu um golpe na empresa
Estado detém 43% das ações, mas tem direito a voto proporcional a apenas 10%, o que retira os poderes políticos da União na companhia
Processo de privatização da Eletrobras, praticada pelo governo Bolsonaro em 2021, está sendo revisto pelo governo Lula. Íkaro Chaves diz que o processo foi fraudulento e ilegal
Enquanto, no Brasil, Bolsonaro pôs à venda as ações da Eletrobras, na França, Estado decide ampliar o domínio estatal no setor para assegurar soberania energética.
No documento divulgado no dia da venda da ações da Eletrobras na Bolsa de São Paulo, os mais de 1.100 signatários defendem a retomada do controle da estatal pelo movimento que formará o novo governo. Para o diretor da Aesel Ikaro Chaves, reverter a privatização da Eletrobras é possível e necessário.
Hoje, a União tem controle de 62% do sistema Eletrobrás, que reúne empresas como Furnas, Eletronorte, Eletrosul, Cepel e outras.
“Eu espero que os empresários sérios que querem investir no setor elétrico brasileiro não embarquem nesse arranjo esquisito que os vendilhões da pátria do governo atual estão preparando para a Eletrobrás, uma empresa estratégica para o Brasil, meses antes da eleição”, disse o ex-presidente.
Mesmo com ministro Vital do Rêgo apontando “erros grotescos”, maioria do TCU formou posição favorável aos valores para a venda da estatal. Se for privatizada, contas de luz ficarão cerca de 17% mais cara