A tentativa do PSDB de iniciar um novo ciclo privatista em São Paulo avançou nesta sexta-feira (8), com a entrega do Pacaembu à iniciativa privada. A gestão do tucano Bruno Covas (PSDB) fechou a concessão por até 35 anos do tradicional estádio por R$ 110 milhões.
A Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO) denunciou em nota oficial o sucateamento e o desmonte dos órgãos técnicos e de fiscalização nas áreas de geociências e engenharia. Segundo os especialistas na área, a tragédia de Brumadinho é um dos efeitos deste desmonte.
O governador Geraldo Alckmin aproveitou o momento das férias para promover, em conjunto com a reitoria da Universidade de São Paulo (USP), o fechamento da creche que atende 100 crianças. Funcionárias e funcionários do estabelecimento de ensino foram surpreendidos, às 13h de segunda-feira (16), com um informe de que um caminhão de mudança retiraria todos os móveis e equipamentos do edifício.
Ativistas apontam preocupações com a divulgação da lista dos 15 primeiros parques públicos que serão alvo de concessão à iniciativa privada pela prefeito eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), e afirmam que há risco de que a mercantilização leve à exclusão da população mais pobre desses espaços que deveriam ser de livre acesso para toda a população, sem exceções.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pretende entregar à iniciativa privada as linhas 5-Lilás (Capão Redondo-Largo Treze) e 17-Ouro (Congonhas-Morumbi) da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) por um lance mínimo equivalente a 1,2% do valor investido para construir o sistema. Serão pedidos R$ 120 milhões aos interessados, por duas linhas que, juntas – e ainda em obras –, têm um custo total estimado de R$ 10 bilhões.
Desde que foi inaugurado, em agosto de 2014, o monotrilho da Linha 15-Prata (Cidade Tiradentes–Vila Prudente) do Metrô de São Paulo, empresa administrada pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB), transportou, em média, 5.200 pessoas por dia, num total de 3,9 milhões de passageiros. O número equivale a menos de 1% dos 550 mil passageiros por dia, estimados em 2009, quando as obras foram iniciadas.
Educadores protestaram nesta segunda-feira (4) à tarde contra o sucateamento e demissões de profissionais das fábricas de cultura na capital paulista. As fábricas são espaços de acesso gratuito a atividades artísticas vinculadas à Secretaria da Cultura do Governo do Estado de São Paulo. Cinco unidades (Brasilândia, Capão Redondo, Jaçanã, Jardim São Luís, e Vila Nova Cachoeirinha) são gerenciadas pela Poiesis – Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura, uma Organização Social (OS).
Os estudantes secundaristas participantes das ocupações nos colégios em São Paulo, contrários ao programa do governo Alckmin de reorganização escolar que pretendia fechar 94 escolas em todo o estado, denunciam que estão sendo acusados por furtos e roubos de objetos, durante a ação de luta contra o desmonte da educação promovida pela gestão tucana.
Nas mais de 5 mil escolas mantidas pelo governo de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, 13% de todas as classes têm mais alunos do que o limite estabelecido pela resolução 02/2016, de sua própria Secretaria da Educação, que oficializou a superlotação.
O Movimento em Defesa da Ciência e Tecnologia e a Frente Parlamentar em Defesa dos Institutos de Pesquisa e Fundações Estaduais de São Paulo realizaram nesta quarta-feira (21), na Assembleia Legislativa paulista, ato contra o Projeto de Lei (PL) 328/2016. De autoria do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o PL autoriza a venda de 79 imóveis, a maioria deles atualmente ocupada por institutos de pesquisa em tecnologia agrícola e pecuária.
A Assembleia Legislativa de São Paulo aprovou nesta terça-feira (7) emenda aglutinativa ao Projeto de Lei 249/2013 do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que autoriza o governo estadual a abrir licitação para conceder à iniciativa privada 25 parques estaduais durante 30 anos, entre os quais o da Cantareira e do Jaraguá, na capital paulista, e de Campos do Jordão, no Vale do Paraíba, além de áreas de manejo e de conservação florestal no interior do estado.
A Tropa de Choque da Polícia Militar invadiu na manhã de hoje (2) a sede do Centro Paula Souza, autarquia do governo estadual de São Paulo que estava ocupada pelos estudantes desde a última quinta-feira (28) em protesto contra o corte de recursos na educação e pela instalação de uma CPI para investigar os desvios de verbas para a merenda da rede paulista de ensino.