A Revista Princípios, publicação quadrimestral da editora Anita Garibaldi esta classificada no estrato A3 no novo Qualis Capes.
Edição 164 do periódico científico virá em março e convida pesquisadores para discutir a incompletude da independência do Brasil de 1822.
Cientistas das mais diversas áreas do conhecimento hoje se debruçam sobre os problemas colocados pela pandemia, buscando explicações, desenvolvendo tecnologias e práticas, promovendo reflexões políticas e filosóficas sobre diferentes aspectos da vida social e econômica que emerge da crise sanitária.
Editor da revista, Fábio Palácio, sinaliza que Princípios muda para se qualificar e se tornar uma revista de elevado mérito científico, num mundo em que a hegemonia civil e a luta das ideias não deve ser subestimada.
Para o sociólogo, a transição será natural, porque o marxismo é um conhecimento científico. “Vamos atualizar o nosso espaço de luta de ideias para o campo científico e internacional”
Como cientista, Olival ressaltou a importância da presença digital e acadêmica da revista, de estar na plataforma adequada e ser repercutida pela qualidade e impacto de seus artigos.
Presidente da Fundação Maurício Grabois diz que a revista assume o desafio teórico político de maiores horizontes e instrumentos modernos de comunicação. O esforço é estar mais sintonizada com o tempo histórico e estar a altura da missão revolucionária do alcance de uma nova sociedade socialista.
Para o poeta e jornalista, a longevidade da revista, com seus quase 40 anos, vem do fato da revista manter fidelidade aos ideias do seu fundador João Amazonas.
A presidente da ANPG conta que o Brasil forma anualmente 60 mil mestres e 22 mil doutores no Brasil, o que significa um aumento expressivo de produtores e leitores de conteúdo acadêmico e científico, como o produzido pela revista Princípios.
A jornalista afirma que a revista pode assumir a tarefa de fazer o resgate do pensamento nacional-desenvolvimentista e dos principais teóricos dessa corrente, decisiva desde a década de 1930
O professor da UFRJ define a nova etapa capitalista pela acumulação flexível, com a precarização, terceirização, alargamento e distanciamento dos espaços-tempo de trabalho e expansão das cadeias produtivas, com o capital investindo em tecnologia para adaptar sua lógica produtiva à mesma acumulação flexível.
O economista critica como intelectuais de todo o mundo minimizam a importância da relação capital-trabalho, dando adeus ao proletariado, já que, supostamente, só existirão “empreendedores”.