A principal reivindicação apresentada no 8º Seminário Nacional LGBT, realizado nesta terça-feira (17), em Brasília, é transformar em lei a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que reconheceu a união civil entre homossexuais. O evento marca as comemorações do Dia Internacional Contra a Homofobia e a luta contra o preconceito sexual no Brasil. Com alegria e lirismo, os homossexuais fizeram suas reivindicações aos parlamentares.
"Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho. Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso (estupro) não merece cadeia, merece um abraço…”, disse Rafinha Bastos, da TV Bandeirantes, em um show em São Paulo. O fato foi condenado em nota da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) .
O movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis) organizou uma série de eventos para marcar a passagem do Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, comemorado a cada 17 de maio. No total, serão 113 eventos em todo o país. Um deles é o 8º Seminário Nacional LGBT, que acontece nesta terça-feira (17), na Câmara dos Deputados. Na quarta-feira (18), o movimento promove a 2ª Marcha Nacional Contra a Homofobia, que acontecerá na Esplanada dos Ministérios.
Comentários contra nordestinos feitos na internet ocorreram logo após o jogo do Ceará x Flamengo no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza.
A senadora Marta Suplicy (PT-SP) disse ter se assustado com a “posição antagônica” das igrejas que a obrigou a retirar de pauta a proposta que criminaliza a homofobia, que foi discutida essa semana na Comissão de Direitos Humanos do Senado. A discussão gerou um bate-boca entre o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) e a senadora Marinor Brito (Psol-PA). Os dois trocaram acusações e quase se agrediram, interrompendo a entrevista da senadora petista.
Considerado como Dia da Abolição da Escravatura, o 13 de Maio não é data comemorativa para o movimento negro no país. Nesta sexta-feira (13), as mobilizações e atos públicos que marcam a data em todo o Brasil destacam o racismo existente no País. "O dia de 13 foi visto como dia da libertação dos escravos, mas os negros desmentiram, mostrando que continuam precarizados”, alerta Douglas Belchior, da União de Núcleos de Educação Popular para Negros/as e Classe Trabalhadora (Uneafro).
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) anunciou que vai apresentar requerimento para que o projeto de lei destinado a criminalizar a discriminação de homossexuais passe a tramitar em regime de urgência. O comunicado foi feito enquanto a senadora saudava o resultado da votação no Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu à união homossexual todos os direitos civis das relações heterossexuais.
Em comemoração ao Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes este ano, a Fundação Cultural Palmares (FCP) criou um selo para difundir o compromisso mundial de lutar contra o racismo e pela inserção de negros e negras em todos os espaços de cidadania. A marca será usada em documentos e peças promocionais da instituição. A referência a 2011 foi suprimida, uma vez que a intenção é usar o símbolo mesmo após o prazo formal da campanha.
A Polícia Federal incluirá a dimensão de raça na Portaria que disciplina as atividades de segurança privada desenvolvidas pelas empresas especializadas no Brasil. A legislação será alterada ainda este ano, conforme compromisso firmado com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), visando o combate ao racismo nessa área.
Começa nesta segunda-feira (2) a Semana de Ação Mundial 2011, que prossegue até domingo (8). A mobilização, coordenada internacionalmente pela Campanha Mundial pela Educação (CME, quer fomentar ações e discussões, em mais de 100 países, sobre a educação de meninas e mulheres.
Manifestantes que defendiam deputado homofóbico já respondiam a crimes por intolerância.
“Uma manifestação infeliz”. Foi assim que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, classificou em entrevista exclusiva ao iG a declaração polêmica do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) , segundo a qual seria "promiscuidade" a possibilidade de um filho seu ter relacionamento com uma mulher negra. ”Em todos os aspectos, a manifestação dele choca com o valores dominantes de uma sociedade humanista, igualitária e que não aceita o preconceito”, afirmou.