Randolfe Rodrigues diz não ser verdade que o governo Bolsonaro não desembolsou um real para Precisa Medicamentos, envolvida no contrato fraudulento de vacina com o Ministério da Saúde. Em novembro de 2020, a empresa recebeu R$ 15 milhões pela venda de preservativos
Suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos, o advogado Marconny Albernaz Faria depões nesta quarta-feira (15) na CPI da Covid. A comissão já sabe que ele atuou como intermediário no contrato fraudulento da empresa com o Ministério da Saúde para a venda de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech
Justiça autoriza condução coercitiva de dois depoentes na CPI, se não comparecerem
Considerado lobista da Precisa Medicamentos, o advogado Marconny Faria não comparece para depor na CPI da Covid nesta quinta-feira (2). Ele possui habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe permite ficar em silêncio e não responder a perguntas que possam incriminá-lo
De acordo com levantamento da CPI, o contrato possui várias irregularidades como procuração falsificada do laboratório indiano Baraht Biotech, pagamento antecipado para empresa com sede em paraíso fiscal (Cingapura) e adulteração de invoices (fatura internacional)
O sócio-proprietário da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, depõe na CPI da Covid nesta quinta-feira (19). A empresa intermediou a venda para o Ministério da Saúde 20 milhões de doses da vacina Covaxin do laboratório indiano Baraht Biotech
A empresa representou no Brasil o laboratório indiano Baraht Biotech, que fabrica a vacina Covaxin, e estaria envolvida em irregularidades no processo de compras do imunizante pelo Ministério da Saúde
“Adotou o lema da máfia: o pacto do silêncio. Silêncio incriminador que não o livrará de responder por obstrução, perjúrio, falsificação de documentos e outros delitos”, disse o relator Renan Calheiros sobre o silêncio de Túlio Silveira
A CPI da Covid ouve nesta quarta-feira (18) Túlio Silveira, advogado da Precisa Medicamentos, representante legal da empresa na negociação da vacina indiana Covaxin, da Bharat Biotech, com o Ministério da Saúde
A Precisa Medicamentos fraudou a assinatura do diretor-executivo da Bharat, Krishna Mohan Vadrevu, e o carimbo da farmacêutica indiana em dois documentos que entregou para o Ministério da Saúde
Instituto Albert Einstein espera Anvisa avalizar testes de fase 3 da vacina indiana, mas a empresa responsável investigada pela intermediação não envia as informações necessárias, há mais de dois meses.
CPI pedirá contrato de intermediação da Precisa com a Bharat Biotech. A diretora da Precisa, Emanuela Medrades, negou informações do contrato alegando confidencialidade, embora trate de questões de interesse nacional e gastos públicos.