Lideranças temem a entrada de não indígenas que não respeitam os protocolos adotados pelos órgãos de assistência.
Doenças respiratórias já são a principal causa de morte entre as populações nativas brasileiras, o que torna a pandemia atual especialmente perigosa para esses grupos.
Em nota, entidade afirma que o povo indígena vive a maior ofensiva em séculos de sua história e o momento não é de “atacar uma aliada”.
Encontro entre Bolsonaro e Narendra Modi, na Índia, revela tendência dramática. Nos dois países, governos apoiam ataque inédito a territórios de povos originários. Causas: desejo de cortejar corporações, agravado por preconceitos raciais.
Brumadinho é, afinal, um triste marco: faz um ano que aconteceu e não tivemos mudanças efetivas na legislação; ninguém foi preso
“Estamos testemunhando um capítulo da história brasileira em que o aparelho estatal, num rompante saudosista, patrocina o extermínio, sob o aspecto físico e simbólico, dos povos originários”.
Por Hesaú Rômulo*
Cacique Raoni Metuktire é recebido na Câmara por parlamentares de diferentes partidos após ser alvo do ódio e desrespeito de Bolsonaro na ONU. Deputados expressam apoio à liderança indígena e reforçam sua indicação ao Prêmio Nobel da Paz.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
Movimento indígena e apoiadores de organizações polítcias e sociais convocaram agenda de mobilizações contra a política posta em prática pelo governo Bolsonar.
Ao incitar ódio contra minorias, liberar armas e facilitar a exploração de terras indígenas, Bolsonaro suja as mãos de sangue das vítimas da agressão ao povo waiãpi, no Amapá.
Por Renato Atayde e Nathanael Zalouth, de Macapá
A frase, na afirmativa de que o Brasil precisa encontrar uma saída, tá no texto de abertura do livro que é uma autobiografia do Hélio Oiticica e se refere ao “Brasil-diarréia”, um conceito estético que aborda a outra face do Brasil, a “borda”, o que fica oculto e não é tratado de maneira correta pelos meandros da política nacional.
O cacique Babau Tupinambá fala sobre a luta de seu povo e conta detalhes do plano de fazendeiros para assassinar sua família na Bahia.
Três delas, que aguardam a conclusão da demarcação há mais 33 anos, correm o risco de ser engolidas por projetos beneficiados pela nova legislação ambiental que tramita rapidamente no Congresso