Partidos e associação indígena cobram medidas para proteger os povos indígenas da pandemia da Covid-19.
Com saúde negligenciada pelo Executivo, povos indígenas acionam o Supremo
Carta aberta critica atos como ofensas à China e declaração de que odeia o termo “povos indígenas” e alerta que comportamento é “totalmente inaceitável” na instituição.
Em documento divulgado na íntegra pelo jornalista Jamil Chade, instituições financeiras criticam o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por propor aproveitar a pandemia da Covid-19 para aprovar medidas de desregulação.
Líder Kayapó foi um dos pioneiros do movimento indígena do Brasil e lutou contra usina Belo Monte.
Existem hoje no Brasil 305 etnias com 896.900 mil indígenas. A pandemia do covid-19 atingiu muitos dos seus povos. Segundo a Articulação dos Povos Indígenas no Brasil (APIB) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), até o dia 9 de maio haviam 223 indígenas infectados, em 30 povos diferentes. Eram então, 55 mortos.
Foram registradas trinta mortes por coronavírus entre povos indígenas, entre elas uma criança recém-nascida, no sertão de Pernambuco, e outra de 1 ano, em São Paulo; casos de contágio já passam de uma centena
No Brasil, 139 casos de Covid-19 foram confirmados e 8 pessaos morreram entre os povos, que enfrentam o maior risco e vulnerabilidade devido a falta de serviços de saúde.
A morosidade das ações do governo para apoio das comunidades indígenas e o sucateamento das estruturas que atendem essas populações apontam para um futuro devastador, caso o contágio avance nas aldeias.
A decisão do governo representa um duplo golpe: primeiro, na política de proteção ambiental e segundo, na política indigenista. O Ibama também é um importante agente e defensor dos povos indígena do Brasil
Na Reserva Indígena de Dourados, a mais populosa do país, vivem 18 mil indígenas Guarani Kaiowá e Terena dividindo 3.475 hectares.
“É inteligente e bom para toda humanidade que nossa vida seja preservada. Não há razão para pagarmos mais essa conta”, diz liderança indígena.