Nesta quarta-feira (28), 33 comunidades indígenas argentinas vão a Buenos Aires para participar de audiência convocada pela Corte Suprema de Justiça (CSJ). A intenção é denunciar o desrespeito aos seus direitos de participação e consulta no contexto das atividades mineiras praticadas em seus territórios tradicionais, hoje localizados nas províncias de Salta e Jujuy. Após a audiência pública, os indígenas participarão de coletiva de imprensa no Hotel Bauen (Callao, 360).
O ano de 2011 foi considerado um dos mais violentos para a população campesina. Por conta disso, Pastorais Sociais do Campo, da igreja Católica, divulgaram uma carta de protesto, com fundo religioso, contra iniciativas econômicas e políticas que colocam em risco a vida de comunidades tradicionais na América Latina.
O primeiro grupo de rap indígena do Brasil ,o Brô MCs, se apresentará no dia 26 de janeiro durante o Fórum Social Temático (FST) 2012, em São Leopoldo, na Grande Porto Alegre (RS), às 21h. Os rappers farão a Ópera Rap Global, uma releitura do livro Rap Global, do sociólogo português Boaventura de Souza Santos. Em entrevista à Central Únical de Favelas (Cufa), eles contam como o grupo surgiu.
Cerca de 800 manifestantes indígenas, de 25 comunidades difeirentes do Território Indígena e Parque Nacional Isiboro-Sécure (Tipnis), foram recebidos pela população como heróis, com canções e fogos de artifício, ao chegarem na cidade de Cochabamba, Bolívia. Eles iniciaram uma marcha há 11 dias na região para reivindicar a construção de uma estrada no Tipnis, que unirá Villa Tunari, em Cochabamba, com San Ignacio de Moxos, no Beni.
Uma marcha que exige a construção de uma estrada no Território Indígena e Parque Nacional Isiboro-Sécure (Tipnis) está prevista para chegar hoje (30) à cidade de Cochabamba, na Bolívia, onde devem permanecer para a pasagem do final de ano.
Matéria publicada no Brasil de Fato retrata o cotidiano da aldeia indígena Mÿky, no Mato Grosso. Segundo suas crenças, os seres humanos viviam dentro de uma enorme pedra até que um dia um urubu curioso espiou pela fresta e viu o que estava lá fora. Assim os Mÿki veem o novo mundo que surgiu ao seu redor: espiando as incertezas do futuro.
O presidente do Corpo Executivo do Conselho Regional Autônomo do Atlântico da Nicarágua, Carlos Alemán, afirmou que sem uma verdadeira revolução é difícil realizar as transformações que os povos indígenas do continente precisam.
Há dez anos, comunidades indígenas chilenas de Huasco, no Vale de Huasco, lutam contra a atividade mineira, iniciada no local com o projeto Pascua Lama, da transnacional Barrick Gold. Por conta dos 32 anos da comuna de Alto de Carmen, a população protestou e lançou comunicado em que exige a revogação do Tratado de Integração Mineira, assinado pelo Chile em 1998, e a expulsão de todas as mineradoras de seu território.
O Congresso do Peru aprovou, com unanimidade, a Lei de Direito à Consulta Prévia a Povos Indígenas e Originários.