A aprovação pelo STF da constitucionalidade das cotas raciais nas universidades suscita acaloradas discussões. O texto de Darcy Ribeiro oferece subsídios teóricos para uma justa compreensão sobre a etnia nacional. Apontando a “estratificação classista de nítido colorido racial e do tipo mais cruamente desigualitário que se possa conceber”, como um traço da nossa civilização, o mestre da antropologia demonstra como o Brasil é a um só tempo uni-étnico e desigual.
Alguém me disse que, "ao invés dos fogos de artifício de fim de ano, deveríamos exigir que esses recursos fossem utilizados para a educação". Afirmei que a renovação mágica da esperança é uma aula magna de civilidade que reitera a identidade nacional brasileira.
Por Carlos Lessa