Esta quarta-feira (17), marca o fim de uma longa história de opressão norte-americana sobre os povos da América Latina e do Caribe. O líder porto-riquenho Oscar López Rivera, preso há 35 anos nos Estados Unidos devido à sua luta em defesa da independência de seu país, entrou em liberdade nesta manhã. Ao longo das três décadas no cárcere, ele chegou a passar 12 anos em prisão solitária, sem nenhum tipo de comunicação externa.
Esta quarta-feira (17), marca o fim de uma longa história de opressão norte-americana sobre os povos da América Latina e do Caribe. O líder porto-riquenho Oscar López Rivera, preso há 35 anos nos Estados Unidos devido à sua luta em defesa da independência de seu país, entrou em liberdade nesta manhã. Ao longo das três décadas no cárcere, ele chegou a passar 12 anos em prisão solitária, sem nenhum tipo de comunicação externa.
Esta quarta-feira (17), marca o fim de uma longa história de opressão norte-americana sobre os povos da América Latina e do Caribe. O líder porto-riquenho Oscar López Rivera, preso há 35 anos nos Estados Unidos devido à sua luta em defesa da independência de seu país, entrou em liberdade nesta manhã. Ao longo das três décadas no cárcere, ele chegou a passar 12 anos em prisão solitária, sem nenhum tipo de comunicação externa.
As últimas três décadas Oscar López Rivera passou atrás das grades. O crime? Defender a independência de seu país, Porto Rico, que até hoje é colonizado pelos Estados Unidos. Finalmente aos 73 anos de idade o ativista ganhou liberdade, junto a outros 208 presos políticos do país de Barack Obama.
Porto Rico ainda é um país subalterno aos Estados Unidos, e por conta disso, não poderá recorrer a uma lei própria para suas empresas públicas reestruturaram suas dívidas.
A pré-candidata presidencial democrata Hillary Clinton comprometeu-se nesta segunda-feira (16) a solucionar o status político de Porto Rico se vencer as próximas eleições de Estados Unidos.
Não é só a Argentina que vem sofrendo com as cobranças abusivas dos fundos abutres. Em Porto Rico a população foi às ruas da capital San Juan nesta terça-feira (1º) para exigir que o governador da ilha, Alejandro García Padilla, freie os fundos abutres e faça mais investimentos nos serviços básicos de saúde, educação e segurança.
No passado dia 21 de outubro, o presidente dos EUA, Barack Obama, pronunciou-se finalmente sobre a crise financeira de Porto Rico, defendendo a “reestruturação” da dívida do Território, avaliada em mais de 165 mil milhões de dólares, cerca de 150 por cento do Produto Interno Bruto da colônia.
Por António Santos, no Jornal Avante
O não pagamento de 57,9 milhões de dólares das obrigações da Corporação para o Financiamento Público (CFP), subsidiária do Banco Governamental de Fomento (BGF), em que incorreu o governo do Estado Livre Associado (ELA) de Porto Rico, uma minúscula parte de sua dívida pública de 72 mil milhões, confirma o definitivo esfacelamento da vitrine dos Estados Unidos no Caribe.
O ministro de Justiça, César Miranda, anunciou, nesta segunda-feira (24), um recurso ante o Tribunal Supremo dos Estados Unidos para que declare constitucional a lei que permitiria às corporações públicas de Porto Rico reestruturar suas dívidas.
Quando, na semana passada, o governador de Porto Rico, Alejandro Garcia Padilla, anunciou que a dívida do protectorado dos EUA, no valor de 73 mil milhões de dólares, "não é pagável", as semelhanças com a situação da Grécia deixaram um rastilho de perigosas comparações.
Por António Santos, no Jornal Avante
Submetido a séculos de dominação, o povo portorriquenho tem o direito inalienável à autodeterminação e à independência, prerrogativa que não pode ser ignorada eternamente, afirmou, nesta terça-feira (23), uma autoridade da ONU.