O oceanógrafo David Zee, que acompanha desde 1994 o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, propôs nesta segunda-feira (10) uma solução de curto prazo para melhorar as condições das águas da baía até as Olimpíadas de 2016. Ele foi um dos especialistas que participaram nesta segunda-feira da audiência pública promovida pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) para discutir o assunto.
Um acordo de cooperação técnica firmado nesta segunda-feira (3) entre o governo do Rio de Janeiro, sete universidades e três centros de pesquisa permitirá um novo diagnóstico sobre a poluição da Baía de Guanabara. O objetivo é monitorar as ações promovidas pelo governo, de modo a acompanhar o progresso da despoluição.
Nos próximos 15 anos, cerca de 250 mil pessoas devem morrer em consequência da poluição atmosférica, de acordo com dados da nova pesquisa de Poluição Atmosférica e Doenças Respiratórias, divulgada pela Universidade de São Paulo (USP).
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta segunda-feira (1º/6) que governo e prefeituras do Rio de Janeiro deveriam fazer um plano, de longo prazo, com responsabilidades específicas, para despoluir a Baía de Guanabara, que receberá mais de 300 atletas para provas dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados na capital do estado.
O total de peixes mortos retirados da Lagoa Rodrigo de Freitas chegou a 53,1 milhões na manhã de nesta segunda-feira (20), segundo a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Os trabalhos começaram no último dia 8 e a previsão é que terminem nos próximos dias, caso não haja mais mortandade de peixes.
Grandes revisões sobre leis de controle de poluição do ar da China foram iniciadas na segunda-feira (22), pois o país planeja punições mais severas a ofensores.
No boletim da Rádio Vermelho desta segunda-feira (15) confira como o legado das Olimpíadas vai contribuir para a despoluição da Baía de Guanabara. O programa também destaca: Câmara termina o ano sem votar projetos de interesse social, Alba reafirma luta por soberania regional em declaração final e milhares de pessoas protestam nos EUA contra o racismo e a violência policial.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Os sedimentos que tornaram preta a água do rio Tietê em Salto, São Paulo, e provocaram a morte de cerca de 40 toneladas de peixes na região podem não estar relacionados apenas a causas naturais, decorrentes do grande período de estiagem. A coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, suspeita que tenha havido movimentação de lodo com sedimentos no fundo dos reservatórios da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae).
Os sedimentos que tornaram preta a água do rio Tietê em Salto, São Paulo, e provocaram a morte de cerca de 40 toneladas de peixes na região podem não estar relacionados apenas a causas naturais, decorrentes do grande período de estiagem. A coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro, suspeita que tenha havido movimentação de lodo com sedimentos no fundo dos reservatórios da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae).
Confira nesta reportagem o Macuxi, catador de reciclável, que tenta limpar o Rio Tietê em São Paulo (SP).
O relatório anual divulgado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) sobre os danos causados ao meio ambiente por produtos químicos (gases, solventes, metais e combustíveis) mostra que as atividades dos postos de gasolina, em especial, o armazenamento de combustíveis nas valas subterrâneas, é o que mais provoca a contaminação do solo.
O índice de poluição atmosférica aumentou 4,4% nos últimos cinco anos em São Paulo e não alcançou meta estabelecida em 2010 pela Lei Municipal de Mudança Climática, que pretendia diminuir em 30% a emissão de gases poluentes até 2012. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (20), durante debate promovido pela Rede Nossa São Paulo, sobre os cinco anos de vigência da lei