Um resumo diário das principais notícias internacionais.
Um resumo diário das principais notícias do mundo.
Húngria, Polônia e Ucrânia. Esses são alguns países em que políticos e partidos com ideias como aquelas de Jair Bolsonaro (PSL) chegaram ao poder – e o final não foi feliz
Por Alessandra Monterastelli
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, do partido de direita, nacionalista e populista Fidesz, venceu novamente as eleições na Hungria no último domingo (8), atingindo o seu terceiro mandato e tornando-se mais um no poder a adotar medidas da extrema-direita na Europa
Depois que o parlamento polonês ter aprovado uma reforma que subordina o poder judicial ao poder político, a União Europeia ameaçou aplicar a "opção nuclear" contra Varsóvia, que deixaria o país fora das votações do bloco
Bruxelas reagiu à aprovação da reforma que politiza a justiça, e, em decisão inédita de punição pela deriva antidemocrática do Governo de Varsóvia, a Comissão Europeia recomendou a aplicação de sanções e do artigo 7 do Tratado Europeu contra a Polônia, que corre risco de perder o seu direito de voto em Bruxelas
O conservadorismo avassalador continua tomando frente na Polônia. Na sexta-feira (8), houve uma troca de primeiros-ministros e a câmara baixa do parlamento aprovou uma proposta de reforma no sistema judiciário, que culminaria no aumento do controle político sobre juízes e tribunais
Por Alessandra Monterastelli *
Membro de destaque da União Europeia, a Polônia virou motivo de preocupação em Bruxelas por conta das ações da política no poder Judiciário e do crescimento de movimentos neofascistas, como ficou explícito na marcha que reuniu cerca de 60 mil pessoas em Varsóvia no último fim de semana.
Andrzej Duda rompe com aliados e anuncia veto de duas controversas leis que permitiram nacionalistas controlar o sistema legal do país; oposição e UE acusam projeto de acabar com a independência de juízes na Polônia
O presidente da Polônia Andrzej Duda assinou nesta segunda-feira (17) as emendas à lei que proíbe a propaganda do comunismo. Nela também é regulamentada a demolição dos momentos da época soviética, segundo o site presidencial.
Nos últimos dias, milhares de pessoas vêm protestando na Polônia contra a limitação dos direitos femininos. Anna e Wiktor, ambos na casa dos 30 anos, participam pela primeira vez dos protestos. Eles são católicos e, em 2015, votaram no partido conservador de direita PiS. Os dois afirmam que antes não se importavam muito com manifestações "feministas", mas um golpe do destino e o trauma posterior fez com que mudassem de opinião.
Vestidas de preto, mais de 6 milhões de polonesas realizaram a maior manifestação de massa dos últimos anos. Elas tomaram as ruas do país contra a proposta de retirada de direitos nesta terça-feira (4).
Por Marcos Aurélio Ruy, no Portal da CTB