Para o economista, Brasil precisa de uma reconstrução institucional, com atores públicos e privados
Estamos atravessando a pior crise econômica de nossa história. Não se trata de um exagero retórico. Desde que o IBGE começou a calcular o PIB do Brasil nos anos 1940, nunca havíamos tido dois anos consecutivos de queda na atividade, como vimos em 2015 e 2016, quando o produto nacional encolheu 3,8% e 3,6%, respectivamente. Também não há precedente para a recuperação tão lenta da atividade econômica como a que vivemos agora.
Por Alexandre Andrada
A ação que o PSDB apresentou à Justiça Eleitoral para cassar a chapa eleita em 2014 pode virar um grande trunfo contra o presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Hoje, a ação corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem a menor chance de que ser julgada antes da resolução do impeachment de Dilma Rousseff no Senado.
Em um contexto de instabilidade política e econômica no Brasil, os movimentos se encontram numa posição de unificação semelhante aos tempos em que FHC presidia o país. Na manhã desta segunda-feira (22), diversas entidades sindicais, sociais e estudantis, além de lideranças políticas, se reuniram na capital paulista para o encontro da Frente Brasil Popular, criada em setembro de 2015, e que tem como princípio o enfrentamento ao conservadorismo e à política econômica vigente.
Por Laís Gouveia
O Federal Reserve (FED, o Banco Central dos Estados Unidos) cumpriu com o previsto desde o dia 18 de dezembro de 2013, anunciando mais uma rodada de retirada dos estímulos monetários à economia norte-americana abalada pela crise de 2007/2008. A compra de bônus mensal caiu de US$ 75 bilhões para US$ 65 bilhões. Segundo o FED, a gradual retirada dos estímulos corresponde a uma resposta à melhora das condições de crescimento do PIB e geração de empregos nos EUA.
Por Renato Rabelo, em seu Blog
A política econômica do governo Dilma Rousseff deu o tom do noticiário ao longo de 2013. Para descortinar o que esteve por trás das previsões alarmistas, dos editoriais golpistas e do choro dos profetas midiáticos, a Rádio Vermelho, em importante parceria com o economista João Sicsú, inaugurou, em 2013, a coluna semanal "Economia em Números", que travou de forma aguerrida uma luta para explicar a real situação da economia no Brasil.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
"Números do PIB são resultado de uma política econômica que não estimula o crescimento", avalia João Sicsú, economista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em sua coluna semanal na Rádio Vermelho. Sicsú foi enfático: "O momento é de decisão de política econômica. Ou fazemos uma política econômica radicalmente desenvolvimentista, ou manteremos os resultados colhidos desde 2011".
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
"Taxa de desemprego, em setembro de 2013, é a melhor dos últimos 12 anos, com a taxa mais baixa ao longo desse período". Essa é opinião de João Sicsú, economista e professor da UFRJ, ao rebater a opinião negativa repercutida pelos jornalões, nesta quinta-feira (24), sobre a taxa de desemprego no Brasil. Ele pontua que, desde que a série teve início em 2002, a taxa de desemprego de 5,4% é a mais baixa para o mês de setembro.
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
O governo Dilma começou mal. Tirou a economia da trajetória vigorosa do período 2007-2010. Em 2011, elevou o superávit primário, subiu a taxa de juros básica (Selic) e deixou o câmbio apreciar. Lembrou a administração dos tempos de Fernando Henrique Cardoso. Lembrou o tal tripé que faz qualquer economia tropeçar e cair. Os resultados foram modestos. O Brasil cresceu 2,7% em 2011. Foi um tranco em uma economia que havia crescido 7,5% em 2010.
Por João Sicsú*, na Carta Capital
Nas últimas semanas os holofotes voltaram a brilhar para os setores que defendem o retorno da velha política de austeridade fiscal e sucateamento do Estado implementada durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002). Com manchetes estelares, os jornalões destacaram a defesa da receita neoliberal para colocar o Brasil no ritmo do desenvolvimento.
Joanne Mota da Rádio Vermelho em São Paulo
De acordo com o coordenador do Dieese, Nelson Karan, tendência de elevação de taxa de juros pode levar Brasil para o caminho da Europa. Para o especialista, "isso significa menos emprego, menos salários, menos oportunidade para todos. Esse remédio que o mercado pede é o que vem sendo aplicado nas economias europeias, cujo resultado estamos todos assistindo”, avalia Karan.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou que baixa no ciclo da atividade na indústria se deve à alta volatilidade. "Em 2013, a característica clara dos indicadores é a volatilidade. Não se consegue ter três meses de queda ou três meses de alta", declarou à imprensa o economista da entidade, Marcelo de Ávila. A CNI aposta em um crescimento da indústria de 1% em 2013.