A Organização dos Estados Americanos (OEA) foi criada para alcançar nos Estados membros, como estipula o Artigo 1º da Carta, “uma ordem de paz e de justiça, para promover sua solidariedade, intensificar sua colaboração e defender sua soberania, sua integridade territorial e sua independência”. Hoje, reúne 35 países das Américas.
O Brasil tem tradição diplomática na promoção do conceito de não-ingerência nos assuntos internos das nações e na solução pacífica das controvérsias. Estes foram termos empregados pela presidenta Dilma Rousseff em seu discurso de posse para o segundo mandato, para o qual foi eleita por 54 milhões de brasileiros. Alguns desses termos devem ser analisados, mas a ideia central, de respeito e cooperação com os outros países, ficou evidente.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, o gaúcho Marco Aurélio Garcia, em entrevista ao Sul21, falou sobre o cenário atual do país após a eleição acirrada, as denúncias de corrupção na Petrobras, a reforma política e a regulação da mídia. Segue os principais trechos da entevista.
Com o tema Ibero-América no Século XXI: Educação, Inovação e Cultura começa nesta segunda- feira (8) e vai até a terça-feira (9) a XXIV Cúpula Íbero-Americana de Chefes de Estado e de Governo. O Brasil será representado pelo vice-presidente da República, Michel Temer.
“O Brasil diversificou parcerias, abriu fronteiras comerciais e diplomáticas, interveio com peso na cena mundial e tornou-se peça fundamental na geopolítica regional”. Essa frase resume um pouco o comportamento da política externa do país.
O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães e o jornalista César Fonseca foram os convidados do Café na Política para debater a política externa no segundo governo de Dilma. Samuel,um dos pais da política independente iniciada com o presidente Lula em 2003, afugentou o perigo da volta à submissão aos Estados Unidos, mas pediu muito diálogo com o Congresso as forças sociais para assegurar a integração latino-americana.
Debates recentes e importantes sobre as relações internacionais e as eleições colocam em foco a política externa brasileira e a participação popular na sua formulação, os caminhos adiante e as alternativas de posicionamento do Brasil oferecidas pelos dois candidatos à Presidência. Ao mesmo tempo, evidenciam a necessidade de popularização da temática no debate político nacional em prol da participação qualificada, construtiva e progressista.
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
O editor do Portal Vermelho, José Reinaldo, em sua coluna Ponto de Vista fala sobre o tema da política externa que tem ganhado espaço nos debates e também nos jornais nessa reta final de campanha eleitoral antes das eleições que acontecem no domingo (5).
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
Mais além das particularidades de cada um, os conflitos políticos do mundo atual têm sua chave explicativa no modo como se inserem em um contexto maior, aquele que dá a tônica das relações internacionais desde o fim da Guerra Fria. Trata-se do empenho dos Estados Unidos em estender sua hegemonia a todo o planeta, eliminando ou anulando qualquer ator com capacidade para se opor às preferências e interesses do Império, mesmo em escala regional.
Por Igor Fuser no Brasil de Fato
A posição reacionária de Marina Silva (PSB) vai se aprofundando a cada entrevista ou declaração em ato político de campanha. Desta vez, a candidata do PSB resolveu tecer posições sobre a política externa brasileira em entrevista a The Associated Press, que foi comentada e celebrada pelo jornal britânico “The Independent”, desta quinta-feira (18).
Durante a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, que durou mais de 50 dias e foi suspensa no final de agosto, cinco países da América Latina protestaram formalmente contra as ações de Israel, principalmente retirando seus embaixadores do país. Na ocasião, ainda que preocupadas em propagandear a “justeza” do massacre dos palestinos, algumas autoridades israelenses reagiram até com falta de decoro, mas Israel agora tenta emendar algumas relações.
Por Moara Crivelente*, para o Portal Vermelho
A leitura atenta do plano de governo da candidata Marina Silva, lançado no último dia 28 em São Paulo, é necessária, pois possibilita uma maior clareza sobre o que está em jogo na eleição presidencial de 2014. Neste artigo, procuramos destacar na análise do capítulo sobre política externa, o tratamento dado ao processo de integração latino-americana e a questão do relacionamento entre Brasil e Estados Unidos da América (EUA) no programa.
Por Maria Clotilde Lemos Petta*