Para o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, as potências mundiais estão tentando impedir o acesso de países emergentes às grandes questões da diplomacia internacional. Dividindo uma fronteira de 380 quilômetros com o Irã, a Turquia garante que se manterá firme à resolução para a troca de combustível nuclear
A atuação da política externa brasileira na disputa entre o Irã, Estados Unidos e aliados foi objeto de controvérsia nos últimos dias. No Brasil e no exterior, as opiniões dividiram-se. De um lado, aqueles que saudaram a iniciativa do governo Lula, caso de Roger Cohen no Herald Tribune (http://bit.ly/8Zv5sc). De outro, os analistas que criticaram a diplomacia de Brasília em termos duros, como Samuel Feldberg na Folha de S.Paulo (http://bit.ly/b7jzXY).
Por Por Flávio Rocha de Oliveira *
A atuação da política externa brasileira na disputa entre o Irã, Estados Unidos e aliados foi objeto de controvérsia nos últimos dias. No Brasil e no exterior, as opiniões dividiram-se. De um lado, aqueles que saudaram a iniciativa do governo Lula, caso de Roger Cohen no Herald Tribune (http://bit.ly/8Zv5sc). De outro, os analistas que criticaram a diplomacia de Brasília em termos duros, como Samuel Feldberg na Folha de S.Paulo (http://bit.ly/b7jzXY).
Por Por Flávio Rocha de Oliveira *
O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, rebateu nesta quarta-feira as críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, à relação do Brasil com a Bolívia, classificando o tucano como "o exterminador do futuro da política externa" do país. Ontem, Serra disse que o governo boliviano, do esquerdista Evo Morales, "é cúmplice" do tráfico de cocaína para o Brasil.
Em artigo na edição desta quarta-feira (26) no Jornal do Brasil, o sempre bem informado colunista Mauro Santayana revela que começou a circular – e foi acolhido por um jornal de São Paulo – a informação de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso estaria por trás da suposta recusa da chancelaria norte-americana em promover uma visita do presidente Barack Obama ao Brasil nos próximos meses. Veja abaixo a íntegra do artigo:
O jornal Folha de S. Paulo obteve a íntegra da carta que o presidente norte-americano Barack Obama enviou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A comparação da carta com o teor do acordo formalizado recentemente entre Brasil, Turquia e Irã, revela que o acordo segue todas as solicitações do documento assinado por Obama. A constatação aumenta ainda mais a desconfiança sobre os reais motivos que estariam levando as potências ocidentais a persistir na política de sanções ao Irã.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse na tarde de hoje (25) em Buenos Aires, que não é o Irã que precisa de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) devido ao seu programa nuclear e, sim, os Estados Unidos. "Eles [EUA] invadiram o Iraque e desrespeitaram muitas resoluções da ONU. Os Estados Unidos estão com ciúmes porque o Sul existe", afirmou Chávez.
O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, defendeu nesta segunda-feira (24) a participação do Brasil na busca por uma solução negociada para o programa nuclear iraniano. Na semana passada, o Irã aceitou, após negociações com o governo brasileiro e da Turquia, um acordo que prevê a troca, em território turco, de urânio enriquecido por combustível nuclear.
O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva comemorou nesta segunda-feira (24) com seus ministros como uma segunda vitória a informação de que o Irã entregou à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a carta com os detalhes sobre o acordo nuclear assinado com Brasil e a Turquia na última segunda-feira (17).
Celso Amorim é, em todos os seus gestos e palavras, o menos solene de todos os chanceleres conhecidos. Nenhum outro poderia ser o chefe da diplomacia com Lula na Presidência, nem com Itamar – mesmo incluídos os paisanos, isto é, os ministros políticos que, em alguns casos, se esforçam para adquirir caricatural physique du rôle.
Por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil
O presidente da República em exercício, José Alencar, disse nesta quarta-feira em São Paulo que o nome do Brasil cresceu com o acordo firmado com o Irã. "O Brasil fez muito bem. O nome do nosso País cresceu mais uma vez, mostrou que é um país a favor da paz, que tem tradição de paz. Nossa independência foi feita com paz, nossa proclamação da Reública foi com paz", afirmou o vice-presidente.
A bem-sucedida mediação brasileira no equacionamento de uma solução para os atritos do Irã com a comunidade internacional pela questão da energia nuclear pode ter desdobramentos importantes na área do petróleo, segundo especialistas ouvidos pelo Jornal do Brasil.