O contingenciamento de R$ 55 bilhões nos gastos federais deste ano pode frustrar as expectativas de prefeitos de todo o país, empolgados com a perspectiva de liberação de emendas populares aprovadas no Orçamento Geral da União (OGU) deste ano, destinadas a melhorias nos serviços básicos de saúde. Com o corte anunciado no dia 15 de fevereiro, os gestores municipais estão temerosos de que as emendas sejam cortadas.
A despeito do processo mais recente de flexibilização da política monetária no Brasil, pode-se dizer que: 1) o patamar da taxa básica de juros brasileira ainda é muito alto, provocando distorções econômicas e financeiras não desprezíveis, incluindo aquelas desencadeadas pela atração de capital especulativo, como a valorização cambial.
Manifestantes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB tomaram a Avenida Paulista, nesta terça-feira (29), para exigir que o Banco Central reduza os juros no país. O ato ocorreu em frente à sede do BC e contou com a participação de movimentos sociais.
O ex-deputado federal Ciro Gomes (PSB) voltou à cena pública nesta segunda-feira (12), durante palestra na 52ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, em Fortaleza, para tecer críticas à política monetária aplicada pelo Banco Central. Para mais de cinco mil lojistas, Ciro também manifestou apoio à "faxina" da presidente Dilma Rousseff.
A presidente Dilma Rousseff disse hoje (1º) que o comportamento da taxa básica de juros (Selic) no Brasil dependerá da conjuntura internacional. Ontem (31), o Banco Central decidiu reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual, baixando a taxa para 12% ao ano. Embora tenha defendido a queda dos juros na última terça-feira (30) e dito que a elevação do superávit primário pelo governo federal criava condições para que isso ocorresse, a presidenta destacou que o BC tem autonomia.
Durante sua passagem por Pernambuco nesta terça-feira (31), a presidente Dilma Rousseff fez gestões para fortalecer as relações com o governador do estado, Eduardo Campos, e desfazer a impressão de problemas e insatisfações ligados a reivindicações de nomeações de pessoas ligadas ao governador para cargos federais ainda não atendidas pela presidente.
Buscar novos caminhos para a esquerda brasileira. Esse é um dos pontos que serão discutidos no 1º Debate Caros Amigos sobre a Esquerda no Brasil, que acontece terça-feira (30) no Teatro da Universidade Católica de São Paulo (TUCA) Arena, em São Paulo.
Deborah Moreira, da redação
O governo publicou nesta quarta-feira Medida Provisória (MP) no Diário Oficial que permite a taxação em até 25% sobre operações de derivativos feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país. A medida tem como alvo as operações com derivativos cambiais, que têm grande influência na formação de preços da moeda americana no mercado à vista.
A abolição da escravatura no Ceará e a fundação do PCdoB – dois eventos ocorridos no dia 25 de março – levaram o deputado Chico Lopes – cearense e comunista – a dedicar um longo discurso na Câmara, nesta sexta-feira (25), para saudar os dois acontecimentos – “marcos históricos do Brasil”. O parlamentar disse que o seu Partido tem especial preocupação com a política macroeconômica brasileira e que lutará pelos ajustes necessários nos quatro anos de Governo Dilma.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) criticou as medidas do governo federal que vêm sendo adotadas para garantir o ajuste fiscal e a meta inflacionária. Em discurso no Senado, na sexta-feira (18), a parlamentar reconheceu o esforço da presidente Dilma Rousseff para garantir o crescimento econômico do país, mas afirmou que as medidas são "extremamente rígidas".
A Ciência e Tecnologia perde R$ 1,7 bi com novo corte no Orçamento. Valor representa cerca de 23% dos recursos da pasta e foi definido em encontro da presidente Dilma com o ministro Aloizio Mercadante. A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), que já havia lançado nota repudiando contingenciamento de R$ 600 milhões em janeiro, critica a decisão.
O desenvolvimento no mundo tem sido produzido e reproduzido de forma muito desigual. Combinado com a presença de sinais da estagnação e até da regressão socioeconômica em alguns países, nota-se, em geral, avanços econômicos e sociais inquestionáveis ao longo do tempo.
Por Márcio Pochmann*