Foi afastado da corporação o sargento André Ferreira da Polícia Militar (PM) de São Paulo, que sacou uma arma e ameaçou um estudante negro, no campus Butantã da Universidade de São Paulo (USP), Zona Oeste da capital paulista, nesta segunda-feira (9). As agressões físicas e verbais contra Nicolas Menezes Barreto, do campus Leste, foram registradas em vídeo por outros estudantes e divulgadas na internet.
Um vídeo postado hoje (9) no blog USP em Greve, dos estudantes da Universidade de São Paulo, flagra a atuação violenta da Polícia Militar no campus Butantã, no prédio ocupado por estudantes, desde 2009, onde foi instalado o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Nas imagens, um PM não identificado agride um jovem negro por não exibir documento de identificação de estudante. A PM Convocou uma coletiva de imprensa para explicar o fato.
Ao longo de 2011, o bairro em que moro no distrito de Barão Geraldo, em Campinas, esteve sob presença constante da Polícia Militar. Não demorou para eu e minha companheira Georgia Sarris começarmos a presenciar formas de abuso de autoridade, como abordagens humilhantes de adolescentes.
Por Henrique Pereira Monteiro
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), decretou neste sábado (31) situação de emergência em todo o Estado por causa da greve de policiais e bombeiros militares. Desde quinta-feira (30), eles cruzaram os braços para reivindicar diminuição da carga horária, reajuste salarial e mudança no sistema de promoções. O governo diz que estuda a pauta.
Os seis estudantes expulsos da Universidade de São Paulo (USP), na semana passada, vão recorrer do despacho, assinado pelo reitor João Grandino Rodas, tanto no âmbito da instituição, quanto na Justiça comum. Desde o início da tarde de hoje (19), cerca de 300 jovens protestam no campus Butantã, na Zona Oeste da capital paulista, contra as expulsões.
Danilo Paiva Ramos é antropólogo e estudante de pós-graduação da USP. Domingo (4) à noite, ele voltava para casa, após assistir ao jogo Corinthians vs Palmeiras, quando foi espancado na avenida Paulista por um PM. Como é frequente nas repressões feitas pela PM, ele não tinha o nome identificado na farda.
Por Conceição Lemes, no blog Viomundo
A Polícia Militar reprimiu um grupo de cerca de 600 camelôs na madrugada desta segunda-feira (28) no centro de São Paulo. O conflito se deu após os ambulantes tentarem montar barracas no entorno da Feirinha da Madrugada, na região do Brás.
Cinco pessoas foram presas durante a Operação Martelo de Ferro, realizada na manhã desta sexta (25) pela Polícia Federal, para combater o tráfico de drogas no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Dois eram policiais militares, uma era advogada e dois, traficantes da região. De acordo com a investigação, policiais militares cobravam até R$ 30 mil de propina para a liberação de traficantes presos.
No último domingo (13), o jornal Folha de São Paulo publicou matéria que, além de mau jornalismo, pode ser considerada uma farsa revoltante e uma legítima aberração científico-estatística. Pesquisa do instituto Datafolha, que pertence ao grupo que controla o jornal, foi estampada em sua primeira página sob um título que distorce os fatos e que se baseou em uma grosseira manipulação da base de dados da pesquisa.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
Nos últimos dias como proprietário informal da favela da Rocinha (zona sul do Rio), o traficante Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, deu cinco dias de festas regadas a cerveja e música, segundo moradores. Foi entre o fim de outubro e o início deste mês, afirmam.
Todos concordam que, no Estado de Direito, ninguém está acima da lei. Com base nessa premissa, não é possível conceber-se espaços isentos do controle de legalidade estatal. Por que, então, se essa é uma premissa razoável, defender que a Polícia Militar não possa fincar raízes na USP para o controle da legalidade? Por que ela pode estar em outros espaços públicos e não se pode conceber sua presença ali?
Por Paulo Arantes, Marcus Orione e Jorge Luiz Souto, blog educarparaomundo
O ministro da Educação, Fernando Haddad, criticou hoje (8), em Franco da Rocha (SP) a ação da Polícia Militar na reintegração de posse da reitoria da Universidade de São Paulo (USP). "Não se pode tratar a USP como se fosse a cracolândia. Nem a cracolândia como se fosse a USP", afirmou Haddad durante vistoria ao antigo hospital do Juqueri, numa crítica aos governos estadual e municipal.