Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal decidiram neste sabado (11) aderir a um movimento local para cobrar amento de salários e benefícios do governador Agnelo Queiroz. Eles participam de uma assembleia geral convocada pelos praças da PM, na próxima quarta-feira (15), em que serão definidas as pautas prioritárias da categoria entre dez pré-selecionadas.
O presidente da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra), o soldado Pedro Queiroz, negou que as ameaças de paralisação de profissionais da segurança pública de diferentes estados sejam resultado de um movimento organizado nacionalmente. A entidade representa soldados, cabos, sargentos e subtenentes, ou seja, policiais não graduados, de todo o País.
Em meio à greve e às ameaças de paralisação das forças de segurança pública de várias unidades da Federação, entidades que representam os policiais e bombeiros pernambucanos realizam, nos próximos dias, assembleias para decidir a possibilidade de deflagrar greve durante o carnaval.
Policiais e Bombeiros do Rio de Janeiro que cruzaram os braços desde a manhã desta sexta-feira (10) esperam que movimento não se estenda muito. Eles aguardam uma audiência com o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, para apresentar uma proposta alternativa à inicial, de reajustar o salário para R$ 3.500.
A Justiça Militar expediu, nesta sexta-feira (10), mandados de prisão contra 11 líderes da greve no Rio de Janeiro, iniciada nesta manhã. O porta-voz da Polícia Militar (PM), coronel Frederico Caldas, informou que os serviços estão mantidos e os comandantes estão presentes em todas as unidades.
Após o anúncio de greve por bombeiros e policiais, a Polícia Militar do Rio registrou, na madrugada desta sexta (10), problemas isolados no interior do estado, segundo informações do assessor de relações públicas da corporação, coronel Frederico Caldas. Ele disse que o principal problema ocorreu em Volta Redonda.
Bombeiros, agentes penitenciários, policiais militares e civis decidiram, em assembleia geral, decretar greve a partir desta sexta-feira (10). Entre as principais reivindicações, estão o piso salarial de R$ 3,5 mil e a libertação do cabo bombeiro Benevenuto Dalciolo, preso na noite de quarta (8), após retornar de Salvador, onde acompanhava a greve dos policiais baianos.
As polícias Civil e Militar e Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro realizam uma assembleia no final desta tarde e início da noite, na Cinelândia, centro da capital, para definir se iniciam uma greve para reivindicar melhores salários e um plano de carreira. Segundo a Associação de Praças do RJ, o aumento concedido hoje (9) pelo governo estadual não foi bem recebido pela categoria, que espera reunir milhares na assembleia.
Nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, diversos sindicatos e movimentos sociais do Rio Grande do Norte realizam ato público em apoio à Greve dos Policiais Militares baianos, deflagrada no último dia 31 de janeiro.
Violência de policiais militares em greve por reajuste salarial na Bahia reabre debate sobre necessidade, organização e atuação de segurança pública fardada. Segundo especialista, caso expõe ‘crise estrutural’ das polícias no Brasil. Para o antropólogo Luiz Eduardo Soares, mais que discutir a legitimidade ou não desta greve específica, é preciso acabar com o vínculo entre polícias militares estaduais e Exército.
Por Najla Passos, na Carta Maior
Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), as negociações para acabar com a greve dos policiais militares na Bahia estão sendo bem conduzidas pelo governo estadual. Ela não vê necessidade de abrir mais um contencioso com a entrada de parlamentares federais nas negociações. E defende o movimento reivindicatório, mas critica o que considera “um transbordamento” do movimento.
Deputados participam das negociações entre o governo e a Polícia Militar da Bahia, em greve há uma semana. Alguns apontam a aprovação da PEC 300, que estabelece piso salarial da categoria, como solução para o impasse. Os PMs baianos reivindicam o aumento de uma gratificação salarial e a anistia para os grevistas que aderiram ao movimento. O governo do estado só admite dar os 6,5% do reajuste linear do funcionalismo.