O Rio Grande do Norte perdeu, no início da noite dessa quarta-feira (8 de julho), um combatente exemplar na defesa pela liberdade. Uma pessoa simples, perspicaz, de fala mansa e convincente, sempre com um brilho no olhar. Um cidadão que dedicou sua vida à causa da luta da classe dos trabalhadores e construiu uma trajetória de lutas: Mery Medeiros (1943-2020).
Poeta, cantor e compositor, Joãozinho Ribeiro é um dos mais gravados do Maranhão
“você saiu dando tchau / brincou que ao meu lado era o tal / fiquei pendurada no adeus, como um velho avental”.
Na manhã desta segunda-feira (4), ao sair para fazer uma caminhada, logo que pus os pés na calçada, começou a pipocar em meu celular a notícia trágica da morte de Aldir Blanc, gênio da música e da poesia e um dos meus ídolos desde muito jovem.
Não faltam teses e estudos sobre o dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht (1898-1956), um dos artistas mais influentes do século 20. Agora, sua obra e, sobretudo, sua vida serão temas também de um filme, Brecht, produzido para a TV em duas partes e lançado nesta semana na Berlinale – o Festival Internacional de Cinema de Berlim.
Se procurar poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen na internet, é quase certo que cairá nuns versinhos intitulados O Mar dos Meus Olhos. Estão transcritos em milhares de páginas, são comentados em artigos académicos, até os traduziram para alemão e holandês. O poema, diga-se, é fraquinho, mas Sophia não tem culpa: nunca o escreveu.
Por Luís Miguel Queirós
Durante a plenária dos sindicalistas do PCdoB e do PPL no DF nesta semana, foi lido um cordel que exemplifica muito da luta que os trabalhadores terão que travar nestes tempos. O Vermelho-DF publica aqui o cordel de Waldir Ferreira, presidente do Sintracoop/DF, Secretário-Geral da CGTB/DF, Membro da Executiva Nacional da CGTB.
Entre as coisas que mais assombram e atraem na poesia, está o momento em que nos deparamos com a surpresa do conhecimento de uma “voz”. Descobrir de quem é essa voz, tentar recompor sua história, o contexto de onde ela vem é um dos fascínios que envolvem a leitura da poesia.
Alexandre Simões Pilati*
Mazé Leite ilustrou os capítulos do livro de poemas “Pé de Ferro”, de Adalberto Monteiro. Através de desenhos sensíveis, ela transformou os poemas de Adalberto em imagem; através do seu traço, as palavras do poeta ganharam vida. Agora, Mazé conta ao Portal Vermelho como foi fazer parte desse projeto
O poema que dá nome ao novo livro de Adalberto Monteiro, “Pé de Ferro”, é fruto de sua admiração pelo pai. A cada verso, o autor mostra como a figura paterna e sua profissão- a de sapateiro- o influenciaram e o moldaram. A principal herança que seu pai lhe deixou e aquela com que ele se agarra com mais força- e carinho: o pé de ferro, antes cuidadosamente observado pelo menino que pegava no sono graças às batidas do preciso martelo
Apresentação de Pé de ferro & outros poemas, do poeta Adalberto Monteiro
Por Jeosafá Fernandez Gonçalves *