O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) informou nesta quinta-feira (30) que, em 2010, a pobreza na América Latina e no Caribe caiu em comparação a 2009 e 2002. Em 2010, o percentual de pessoas que viviam abaixo da linha da pobreza foi de 31,9%; em 2009, os dados mostraram 33,1% e, em 2002, o índice foi de 44%. Porém, de acordo com a entidade, ainda há 180 milhões de latino-americanos e caribenhos em situação de extrema pobreza.
Formado em engenharia e com especialização em economia, Ricardo Paes de Barros, técnico do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), onde já atuou como coordenador de avaliação de políticas públicas, é reconhecido internacionalmente como um especialista em pobreza. Ele considera que a presidente eleita, Dilma Rousseff, poderá reduzir ainda mais a pobreza no Brasil.
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD/IBGE apontou redução no número de pessoas em situação de pobreza na Bahia e melhorias na distribuição de renda. De acordo com relatório, 970 mil baianos saíram da condição de pobreza de 2006 a 2009. Na distribuição de renda, o índice indica diminuição da desigualdade em relação a 2008, tendo retornado ao patamar de 2006-07: 0,557 numa escala que varia de 0 a 100 – quanto menor o valor, menos desigual estão os indivíduos em termos de remuneração.
A presidenta eleita Dilma Rousseff deverá estabelecer linhas oficiais de pobreza e de indigência no país para monitorar as políticas sociais do governo e medir a melhoria das condições de vida da população. O valor ainda não foi estabelecido, mas existe a possibilidade de o novo governo fixar em R$ 108 a renda familiar por pessoa como linha de pobreza.
Nos últimos dez anos mais de 350 milhões de habitantes de zonas rurais escaparam da pobreza. Apesar do índice positivo, o relatório pobreza Rural 2011 revela que a maioria dos pobres do mundo continua morando nessas áreas. Produzido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o documento pede mais investimentos na agricultura e a concentração de esforços para aumentar os meios de subsistência das populações rurais.
A União de Jovens Socialistas (UJS) e integrantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), no Pará, estão na Chapa 1 “A UFPA que queremos” concorrendo as eleições do Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade Federal do Pará (UFPA).
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), confirmou nesta quinta-feira (2) que a pobreza e a extrema pobreza na Bolívia, somadas, caíram de 6,3% para 5,4% entre 2002 e 2008.
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog
A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (10) a admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga por tempo indeterminado o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza.
Vinte e nove países apresentam níveis alarmantes de fome e mais de 1 bilhão de pessoas não tinham o que comer em 2009, de acordo com um novo relatório mundial sobre a situação no mundo todo.
O Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (CIP-CI) promoveu, nesta sexta-feira (17), em Brasília, debate sobre “O Desafio da Redução da Pobreza: Compartilhando Experiências Internacionais”. O objetivo é contribuir para a Campanha ‘Levante-se’, uma iniciativa da ONU, para chamar atenção da população para a urgência de medidas que combatem a pobreza.
A América Latina conseguiu reduzir em 85% a pobreza extrema no fim de 2008 na comparação com 1990, e três países, Brasil, Chile e Peru, lideraram esse avanço, segundo um relatório de agências da Nações Unidas apresentado nesta quarta. "Parece factível que o conjunto dos países latino-americanos atinja a meta proposta" de reduzir a pobreza total (menos de US$ 1,25 por dia) para a metade em 2015, segundo o relatório de 18 agências lideradas pela Comissão Econômica para a América Latina (Cepal).