Com a meta de retirar 16,2 milhões de brasileiros da situação de extrema pobreza, a presidente Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira (2), em Brasília, o Plano Brasil Sem Miséria. A iniciativa — uma das mais ousadas do governo federal — agrega transferência de renda, acesso a serviços públicos, nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica, além de inclusão produtiva.
O Plano Brasil sem Miséria, que a presidente Dilma Rousseff lança nesta quinta-feira (2), após seis meses no cargo, tem como uma das principais metas retirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza até 2014.
O Conselho Político, formado por líderes e presidentes dos partidos aliados do governo, conheceu, nesta quarta-feira (1º), em primeira mão, o Plano Brasil sem Miséria, que a presidente Dilma Roussef vai lançar amanhã (2). Para o PCdoB, o programa corresponde a uma preocupação do Partido que é a de garantir o desenvolvimento econômico do país com distribuição de renda. O presidente da legenda, Renato Rabelo, sugeriu a inclusão das centrais e sindicatos no trabalho de mobilização da sociedade.
Reduzir os índices de pobreza herdados no Equador – as estimativas alcançavam em 2006 mais da terça parte da população – é um dos importantes avanços conquistados pela Revolução Cidadã, e continua sendo até hoje o maior desafio.
O filho do pintor modernista Cândido Portinari, João Cândido Portinari, cedeu o direito de imagem das obras de seu pai para uso no programa Brasil Sem Miséria, que será lançado pelo governo no próxima dia 2 de junho.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea ) iniciou, nesta sexta-feira (20) uma série de seminários, em diferentes capitais brasileiras, sobre a dimensão da pobreza extrema no país. O primeiro evento, realizado em Brasília, apresentou um estudo inédito com dados do Distrito Federal, considerado uma região privilegiada no universo brasileiro. Na próxima semana, o evento será no Rio Grande do Sul.
Maranhão, Piauí e Alagoas são os estados com os maiores percentuais de pessoas em situação de extrema pobreza. É o que informou o presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Eduardo Nunes, ao participar hoje (17) do programa de rádio Brasil em Pauta, produzido pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.
Para muita gente as favelas cariocas representam violência. É assim que games e filmes de ação costumam retratá-las. Mas há também quem veja neste cenário o lugar ideal para a prática de esportes radicais. Viaje de primeira classe com um dos competidores do “Brutal Urban Downhill Mountain Bike” e desça 170 metros verticais pelo percurso de quase um quilômetro do Morro Santa Marta, na cidade do Rio de Janeiro.
O Estado moderno no Brasil ganhou passos relevantes desde a Revolução de 30. Ademais de reverter a longa trajetória liberal consagrada pelo Estado mínimo, que exercia fundamentalmente o monopólio da violência (concedido às forças policiais e militares), da emissão monetária (unidade monetária e criação de moeda) e da tributação (arrecadação fiscal), houve a construção da ossatura inicial do Estado social.
Por Marcio Pochmann, no Valor Econômico
O Programa Brasil sem Miséria, que será lançado pelo Governo Federal, até julho de 2011, vai atender 665.732 pessoas no Piauí. Os números correspondem aos piauienses que possuem a renda mensal de até R$ 70.
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome divulgou dados nesta quarta-feira (4/5), apontando a Bahia como o estado com a maior concentração de pessoas em situação de extrema pobreza. São 2,4 milhões de baianos com rendimento mensal individual inferior a R$ 70, apenas 3 milhões a menos que as pessoas nestas condições em todo o Sudeste. A situação resulta de um modelo de desenvolvimento equivocado, adotado por governantes nacionais e estaduais.
A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, explicou aos conselheiros da 22a. Plenária do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) os números anunciados pelo Governo Federal, na terça-feira (3), sobre a linha de extrema pobreza.