O governo não precisa desenvolver "portas de saída" para as famílias que são auxiliadas pelas políticas sociais, como o Bolsa Família, porque elas já existem. A redução da miséria tem ocorrido principalmente devido ao ingresso dessas pessoas no mercado de trabalho, que, ainda que informal, tem registrado um peso maior no aumento dos rendimentos das famílias do que as transferência de recursos públicos. Esse é o cerne do primeiro estudo do programa "Brasil Sem Miséria".
informação é resultado de um levantamento elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos
As secretarias estaduais do Desenvolvimento Agrário (SDA) e do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) realizam nesta quarta-feira (10) um encontro onde será discutido o Plano Nacional de superação da extrema pobreza, o Brasil Sem Miséria. O encontro acontece no Hotel Oásis Atlântico, e contará com a presença da secretária extraordinária para Superação da Extrema Pobreza, Ana Fonseca.
Apesar dos avanços sociais conquistados no Brasil ao longo do governo Lula (2003-2010), a redução da pobreza e da desigualdade no Brasil ainda se assenta sobre bases frágeis. Segundo estudo divulgado na quinta-feira (4) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), as mudanças foram puxadas pela oferta de empregos de baixa remuneração no setor de serviços e comércio.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, destacou nesta terça (19), ao participar da abertura do Terceiro Congresso Nacional do Cooperativismo Solidário, em Brasília, a importância do cooperativismo para a produção de alimentos e a erradicação da miséria.
As comissões de Assuntos Sociais (CAS) e de Assuntos Econômicos (CAE) promovem na terça-feira (12) audiência pública para debater as políticas públicas do governo federal para combate à pobreza extrema no Brasil. Em 2 de junho, a presidente Dilma Rousseff lançou o programa Brasil sem Miséria, com ações de inclusão social voltadas a 16,2 milhões de brasileiros que possuem renda de até R$ 70 por mês.
Mais de um milhão de bolivianos deixaram a faixa de pobreza extrema no período de 2007 a 2009, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). A informação foi divulgada nesta quarta-feira (29) pelo chefe da missão do FMI em La Paz, Gabriel Lopetegui. Segundo ele, 37% da população na Bolívia vivia com menos de US$ 1 dólar por dia até 2007 e, em 2009, esses números caíram para 26%.
Em meio à crise deflagrada pelas denúncias feitas pela Folha de S.Paulo envolvendo o ministro Antonio Palocci e pelas dificuldades de relacionamento existentes na base governista, não foi dado o devido destaque ao lançamento do Plano de Superação da Extrema Pobreza — Brasil sem Miséria.
Por Murillo de Aragão*, no Brasil Econômico
As consequências da crise capitalista continuam se fazendo sentir com contundência nos Estados Unidos. De acordo com os dados divulgados pelo Departamento do Trabalho, cerca de 14 milhões de norte-americanos encontravam-se desempregados no final da semana passada, cifra que eleva para 9,1% o total de trabalhadores naquela situação no país.
Vídeo institucional utilizado no lançamento do Programa Brasil sem Miséria, durante cerimônia com a participação da presidente Dilma Rousseff no dia 2 deste mês, no Palácio do Planalto.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, disse que cerca de 33 mil famílias que vivem no campo em situação de extrema pobreza receberão a visita de agentes de desenvolvimento do programa Brasil sem Miséria.
Para a presidente Dilma Rousseff, conviver com a pobreza não é realismo, é cinismo. Para Marize Prazeres, beneficiária do Bolsa Família, “é preciso de quem acredite na gente para que possamos vencer todos juntos”. Para a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campelo, os 16,2 milhões de brasileiros que vivem na pobreza não são estatísticas, eles terão nome, endereço e assistência. As falas marcaram o lançamento do Plano Brasil sem Miséria, na quinta-feira (2), em Brasília.