Prédio era mais uma tentativa do setor imobiliário de expandir seus tentáculos e aproveitar as brechas abertas pelo Plano Diretor, que desconsiderou a existência de rios, encostas, vales, histórias e memórias
O Plano Diretor Participativo de Florianópolis foi pauta de segmentos ligados à cidade por uma década. A história começou, oficialmente, em julho de 2006 e pode estar perto do fim nos próximos meses. O Estatuto da Cidade, criado em 2001, estabeleceu que cada município deveria envolver a comunidade na concepção do seu planejamento urbano.
O Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) está realizando uma série de audiências públicas determinadas pela Justiça Federal para o debate do Plano Diretor Participativo da Capital. Até o momento já forma realizadas audiências nos distritos do Campeche, Pântano do Sul, Canasvieiras, Rio Vermelho, Cachoeira do Bom Jesus e Barra da Lagoa.
Em debate, no último dia 14, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad destacou, em debate no teatro da PUC, a complexidade da construção de políticas públicas progressistas em uma cidade onde há forte atuação do conservadorismo. Explicando as inúmeras dificuldades inerentes aos gestores públicos, que mediam as disputas dos setores organizados da sociedade, entre eles o grande Capital, muito representado pelo setor imobiliário, Haddad disse ainda que "se pudesse escrever um plano diretor certamente escreveria um plano diretor melhor do que esse que foi aprovado”.
Partidos e entidades dos movimentos sociais se mobilizam para interferir no debate sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) de Salvador. A primeira reunião aconteceu na quarta-feira (19), no auditório do Sindicato dos Químicos. Participaram dezenas de pessoas, representando partidos, sindicatos, associações de moradores, do movimento sem-teto e advogados, entre outros segmentos.
A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (Seuma), promove nos dias 20 e 21 de novembro, o VII Fórum Adolfo Herbster. O encontro, com metodologia participativa, debaterá as alterações que a gestão municipal proporá à Câmara de Vereadores quanto à Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos), legislação complementar e regulatória ao Plano Diretor.
Durante a cerimônia de sanção do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo, o diretor regional do Escritório para América Latina e o Caribe do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), Elkin Velasquez, destacou os méritos do plano recém sancionado, sublinhando que “São Paulo teve a ousadia para seguir os princípios de sustentabilidade e urbanismo social”.
Os vereadores resolveram, na noite desta sexta-feira (27), adiar para segunda-feira (30) a votação do Plano Diretor Estratégico (PDE) da capital paulista. Havia expectativa de que o projeto seria aprovado em uma sessão na madrugada de sábado (28), após um dia de debates.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (18) acreditar que o Plano Diretor está "maduro" para ir à votação na semana que vem pela Câmara Municipal. “Mas não cabe a mim fixar a data. É o calendário da Câmara”, disse, em entrevista coletiva.
Por Antônio Pedro*
As discussões sobre o novo plano diretor em São Paulo com as regras que vão definir o futuro da cidade pelos próximos dez anos estão na reta final na Câmara dos Vereadores. A proposta prevê mudanças que podem melhorar a vida de quem vive na zona leste da capital paulista, região que mais cresceu nos últimos anos.