Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, é cobrado para implementar piso nacional do magistério e o piso dos funcionários administrativos; greve começa na quarta (17)
Professora Francisca, representante da Apeoesp e CNTE, critica postura de parte dos prefeitos: “não enxergam educação pública como prioridade”.
Estudo da CNM ainda mostra que parcela corrigiu salário diferente do piso. Municípios enxergam “insegurança jurídica” para aumento, especialistas da educação comentam.
Além de virar permanente, fundo terá aumento dos repasses da União e vinculação de 70% para o pagamento de profissionais da educação.
Em várias regiões do país, as educadoras e os educadores do ensino básico, cruzam os braços desta terça-feira (15) até a quinta (17). Liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a greve visa fortalecer a luta pela educação pública.
O Ministério da Educação anunciou nesta quinta-feira (14) que o piso salarial dos professores da educação básica terá reajuste de 11,36% a partir de janeiro deste ano. O rendimento base da categoria passa de R$ 1.917,78 para R$ 2.135,64 em todo o País. O cálculo do índice de reajuste foi feito pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.
Um fórum para acompanhar a atualização do valor do piso salarial nacional dos profissionais do magistério público da educação básica foi criado por meio da Portaria 618 publicada na edição desta quinta-feira (25) do Diário Oficial da União.
Na contramão do discurso de crise e dificuldades orçamentárias, os professores da rede pública estadual do Ceará deverão conquistar em breve reajuste de 13% em seus vencimentos. A medida foi destacada na última terça-feira (02/06), na Câmara dos Deputados, em Brasília, em pronunciamento realizado pelo deputado federal Chico Lopes (PCdoB), autor da emenda à lei do piso nacional do magistério que garante aos professores direito a um terço da carga horária para atividades extrassala.
Quando for aprovada, a nova lei vai beneficiar 48.842 professores da rede pública estadual.
O projeto de lei que vai promover um reajuste total de 13,01% no salário de 48.842 professores da rede pública estadual será entregue pelo governador Camilo Santana à Assembleia Legislativa do Estado. O chefe do Executivo Estadual vai ao encontro dos deputados nesta quinta-feira (28/05), para apresentar a mensagem, que segue o trâmite normal da Casa, sendo encaminhada para apreciação das comissões e depois para votação no plenário.
Professores das redes estaduais de seis estados estão em greve, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os estados em que há paralisação da categoria são o Pará, Santa Catarina, o Paraná, São Paulo, Goiás e Sergipe, onde a greve começou nesta segunda-feira (18).
No Dia Internacional da Educação, 28 de abril, o governador Camilo Santana homenageou os professores de todo o estado atendendo a uma antiga demanda da categoria: anunciou reajuste que iguala o salário dos profissionais no Ceará com o piso nacional da categoria. A proposta corrige o vencimento básico do magistério em 13,01% e beneficia 48.842 professores da rede estadual.