O economista Paulo Kliass comenta sobre o PIBinho, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro que cresceu apenas 1,1% em 2018 em relação ao ano anterior. Para Kliass: “Se não houver mudanças expressivas na política econômica, provavelmente em 2019, iremos ter um repeteco desse PIBinho”.
A expansão consistente da economia brasileira – uma das promessas dos golpistas que depuseram a presidenta Dilma Rousseff (PT) – não se concretizou. Em 2018, no último ano sob o governo Michel Temer (MDB), o Produto Interno Bruto (PIB) do País cresceu apenas 1,1% – um “pibinho” rigorosamente igual ao de 2017.
Se as exportações representam um dos principais indicadores da vitalidade econômica de um país, o Brasil tem razões para se preocupar. Graças ao prolongado cenário de desindustrialização da economia – ou seja, a participação cada vez menor da indústria no PIB do País –, sete commodities respondem hoje metade do valor das exportações brasileiras.
Para diretor-técnico do Dieese, resultado divulgado na sexta (31) está longe do ideal para aponta recuperação. É preciso que o país tenha outra dinâmica, afirma.
Em 31 de agosto de 2016, Michel Temer tomou posse da Presidência da República após dar um golpe no mandato da presidenta eleita Dilma Rousseff. No primeiro discurso, Temer disse que "o pior já passou", que "a incerteza chegou ao fim" e que o momento era "de esperança e de retomada da confiança no Brasil".
O discreto crescimento de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre mostra que o país enfrenta forte estagnação da economia. E, sem mudança na política econômica, as dificuldades persistirão. A avaliação é do economista da PUC-SP, Antonio Corrêa de Lacerda. A pouco mais de um mês das eleições, ele aponta que os seis candidatos mais à direita do espectro político não apresentam programas alternativos ao atual, que não deu certo. “São mais do mesmo”, diz.
Por Joana Rozowykwiat
Soma das riquezas do país variou apenas 0,2% em relação ao primeiro período do ano. Consumo das famílias ficou praticamente estagnado. Na comparação com 2017 e em 12 meses, números modestos: 1% e 1,4%.
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram as estimativas para a inflação neste ano e em 2019. A informação consta do boletim Focus, publicação elaborada semanalmente pelo BC, com projeções de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Por outro lado, a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi reduzida de 1,49% para 1,47% neste ano.
O IBGE divulgou hoje o resultado do setor de serviços no Brasil, no mês de maio. A queda de 3,8%, ao contrário do que aconteceu com a indústria, pesa muito nos cálculos do Produto Interno Bruto: representa 73% do total de toda a atividade econômica.
Por Fernando Brito
A economia brasileira deve fechar o ano com crescimento menor do que o esperado do Produto Interno Bruto – PIB, a soma de todas as riquezas produzidas no país – e com uma taxa de inflação maior do que a inicialmente prevista. O PIB deve crescer 1,7%, e não 3%, como previsto em março.
Um dia após a cerimônia de Michel Temer para celebrar os dois anos de golpe em que o slogan foi "O Brasil voltou", numa suposta referência a retomada do crescimento, números do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) divulgado nesta quarta-feira (16), confirmam que o discurso do governo é uma farsa.
A crise do emprego formal no Brasil é um dos principais impactos do golpe de 2016, que completou dois anos no sábado (12/5). Porém, em livreto com o balanço seu governo ilegítimo, o presidente Michel Temer (MDB) omitiu a queda de empregos com carteira assinada se comparados dados de maio de 2016 com março de 2018 do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).