O IBGE divulgou o PIB de 2019 em 1,1%, abaixo até mesmo do 1,3% de Michel Temer, em 2017 e 2018
Parlamentar afirmou que a denúncia contra Eduardo é mais um motivo para que o povo vá às ruas do país nos próximos dias
O desrespeito tem sido rotina nas entrevistas no cercadinho do Alvorada. Em vez de prestar contas à sociedade, o presidente usa o espaço para fazer grosserias e insultar jornalistas.
PIB cresceu 1,1%. No final de 2018, projeções eram de que a economia cresceria entre 2,5% e 3% com a aprovação da reforma da Previdência.
O medíocre crescimento de apenas 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB), valor de todos os bens e serviços produzidos na economia) em 2019, informado nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de certa forma já era previsto. O país, fortemente atingido pela crise global, caiu nas mãos de um governo cujo programa destrói as alavancas de proteção da economia — como as estatais e os bancos públicos — em lugar de utilizá-las contra os efeitos do fraco desempenho da economia mundial.
O impacto do coronavírus, somado à frustração com os dados recentes de atividade, leva economistas a preverem um PIB mais fraco ou até mesmo negativo no 1º trimestre de 2020.
Governo, mais uma vez esconde e tenta maquiar os dados para dizer que está tudo bem.
O “estrondoso” crescimento do PIB no terceiro trimestre, de 0,6% em relação ao segundo trimestre desse ano da Graça de 2019. A forma de divulgação, alardeada como se fora o início de uma forte recuperação da economia, beira ao surreal, com a esmagadora maioria dos sites de economia saudando, enfim, o início da recuperação econômica.
Diante da divulgação do resultado do PIB (Produto Interno Bruto) com um pequeníssimo crescimento neste último trimestre, podemos perceber uma tentativa vigorosa da grande imprensa brasileira e das elites, de passar a ideia e a sensação ao povo brasileiro de que nós estamos encerrando um período de crise e entrando em um período de bonança. Isso, na prática, não corresponde à realidade.
Por Vanessa Grazziotin*
Confirmadas as estimativas para 2019 e 2020, será a pior década da história.
O potencial da economia brasileira não justifica os índices paupérrimos mostrados pelo IBGE. Eles são resultado de uma visão de país que ignora a suas originalidades e as demandas populares, voltada exclusivamente para os interesses econômicos associados aos centros financeiros.
Por Osvaldo Bertolino