Estado de São Paulo está em quarentena desde o dia 24 de março, mas queda econômica ocorreria mesmo sem quarentena
As previsões sobre os impactos sociais da pandemia no Brasil só pioram. A doença vai cada vez mais dizimando os mais pobres, ampliando o fosso das desigualdades raciais, de gênero e de renda
Para economista, é “insano” imaginar que o setor privado puxará a recuperação
As políticas a serem adotadas implicam um custo da ordem de R$ 700 bilhões (10% do PIB) ao ano. Enfrentar a crise exige romper paradigmas, o que, junto com uma boa gestão, será determinante para amenizar os seus efeitos.
A rigidez das reformas aprovadas nos últimos anos dificulta ao país retomar políticas pró-ativas exigidas pela crise da Covid-19. É como se o governo federal relutasse em assumir o papel de ‘maestro da orquestra’ na retomada da economia.
Paralisado, governo se perde em disputa política. Sem as medidas necessárias, impactos da pandemia na economia e na vida da população serão piores.
Recusar-se a ousar implica empobrecer (e até matar) desnecessariamente brasileiros.
O pagamento proporcional de parcelas do seguro-desemprego, como propõe a MP 936, será insuficiente para igualar a renda inicial do trabalhador, a não ser para os que recebem salário mínimo
Não pode ser opção cortar salários e jornadas ou permitir a restrição da produção sem definir os setores que continuarão operando, como os de bens e serviços essenciais
Banco projeta contração no primeiro semestre e crescimento zero em 2020. Não está descartada “recessão muito mais significativa”, dependendo do tempo que o governo levar para conter o impacto do novo coronavírus.
O péssimo desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro ano do governo Bolsonaro foi o destaque da Semana Vermelha, junto com a movimentação de diversos segmentos políticos e sociais para organizar ações em defesa da democracia.
Desconfio que a malemolência da indústria de transformação encontre uma de suas razões no desempenho do investimento.